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quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Enem 2011 - "resultado"

População Mundial chega a 7 bilhões de pessoas



A população mundial vai atingir a marca de 7 bilhões de pessoas na próxima segunda-feira (31), de acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU) que usou estimativas de demografia e selecionou a data de forma simbólica para debater o tema e discutir ideias de crescimento e sustentabilidade. O número será alcançado apenas 12 anos depois de um bebê nascido em Sarajevo ter sido nomeado pela ONU como o 6º bilionésima pessoa a nascer, e 24 anos depois de o 5º bilionésimo ter nascido na Bósnia.Segundo o Departamento do Censo dos Estados Unidos, entretanto, o dado das Nações Unidas é precoce, e a população mundial é de “apenas” 6,97 bilhões no final de outubro. A marca de 7 bilhões, segundo o dado dos demógrafos americanos, chegaria apenas em abril do próximo ano.


Enem 2011 - Comentário da prova Geografia.



ENEM 2011 segue a tendência já observada na prova do ano passado, as questões da prova 1 apresentaram enunciados mais curtos e alternativas mais enxutas com relação à primeira prova desse novo modelo do Exame Nacional do Ensino Médio, aplicada em 2009. De qualquer maneira, as habilidades/competências relacionadas à leitura e interpretação de textos foram as mais cobradas dos estudantes nas questões de Ciências Humanas. Destacamos que a presença de gráficos e tabelas, comum nas questões de Geografia, foi menor na prova deste ano, com relação às edições anteriores. As questões relativas à Geografia contemplaram temas variados e atuais. Assim, estudantes, que acompanharam o noticiário de 2011, tiveram mais facilidade para resolver várias questões, entre elas: a relativa à Primavera Árabe, ao uso da energia nuclear (tema em pauta por conta do acidente nuclear no Japão pós-tsunami e que foi retomado na prova a partir do exemplo da usina de Chernobyl) e ao desenvolvimento econômico da China. Praticamente todos os temas clássicos, relacionados aos problemas ambientais, foram contemplados na prova: chuva ácida, ilhas de calor, lixo, devastação e modificação de biomas como o Amazônico e o das Araucárias. Agricultura e impactos ambientais relacionados ao uso dos solos também foram bastante abordados, a exemplo do que ocorreu na prova do ano passado. Agora é só esperar o resultado e correr para o abraço!

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Dicas do ENEM 2011


Olá galera…
Estou postando, pelo menos uma vez na semana, dicas da prova do ENEM, para que na hora H, você não seja pego de supressa ou despreparado.
Vamos apenas estabelecer algumas informações que fazem a diferença na hora da prova, boa sorte!Como é mesmo aquela fórmula? Qual o nome do autor daquele livro? Quando aconteceu essa guerra? Se no lugar dos conteúdos doENEM ou vestibular, são estas as frases que mais permeiam sua cabeça, fique ligado: é hora de exercitar sua concentração. Canalizar a atenção na hora de estudar é essencial para ativar sua memória. Nessa fase, todo o esforço é válido, desde inventar músicas até fazer palavras cruzadas para evitar os tão temíveis brancos.

Organização
Cada um tem seu ritmo. Determine seu horário de estudo sem se preocupar com o horário escolhido pelo colega, procure observar os melhores horários para não haver problemas futuros.

Dedicação
Procure revisar as matérias do dia e mantenha os conteúdos em dia através de exercícios. Procure dividir seu tempo igualmente entre as disciplinas.

Prioridade
Torne o estudo sua prioridade. Intensifique o horário extra de estudos, em casa ou na biblioteca. É hora de desligar o computador e abandonar maus hábitos como Orkut, MSN, Jogos e lembre-se, o que está em jogo é a sua aprovação.

Recomeço
Para quem vai começar do zero. A dica é não se preocupar com as matérias que perdeu, e sim com o que será dado a partir de agora.

Revisão
Intercale a prática com leitura. Faça revisões de conteúdo através de exercícios orientados pelos professores. Agora é hora de “grudar” ainda mais neles, nunca deixa dúvidas procure sempre respostas.

Casa
Seu quarto tem que ser transformado no seu quartel general de estudos. Procure fazer alguns cartazes para lembrar-se de datas especiais, fórmulas e dicas em particular. Espalhe o material pela parede, cama, porta ou até mesmo no teto.

Finais de semana
Esse é a hora de sacrificar os seus finais de semanas para estudos. Intercale leitura e descansos.

Sono
Uma vida tranqüila requer uma noite de sono tranqüila. Lembre-se de que o sono é reparador e melhora a capacidade intelectual e o poder de concentração. Evite virar a noite estudando ou com outros afazeres que não dizem respeito ao seu sucesso profissional.

Informação
As informações mais visadas pela mídia podem ser abordadas nas provas, principalmente nas redações. Fique atento ao que é assunto nacional. Uma boa dica para se manter informado é a leitura de jornais, blogs e revistas.Lembre-se: você deve adaptar as dicas para o seu ritmo próprio para obter um melhor aproveitamento nos estudos.

Dica ENEM 2011: Geopolítica dos Alimentos



O aumento nos preços globais de gêneros alimentícios básicos eleva o risco de que a crise alimentar de 2007-2008 em países em desenvolvimento se repita em 2011, segundo a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO na sigla em inglês).
Um salto nos preços do petróleo e o rápido consumo dos estoques globais de cereais poderiam ser um prenúncio da crise de abastecimento, disse o diretor geral da FAO, Jacques Diouf.
O índice de preços alimentares da ONU de fevereiro aumentou pelo oitavo mês consecutivo, para o maior nível desde, pelo menos, 1990. Todos os grupos de commodities, exceto o açúcar, aumentaram no último mês.
Diouf dizia, até alguns meses atrás, que os estoques globais de cereais estavam em níveis mais saudáveis que os restritos estoques que desencadearam a crise em 2007 e 2008.
Em julho passado, os níveis de estoque estavam em um total de 100 milhões de toneladas acima que os de 2007, mas o rápido crescimento econômico em países em desenvolvimento e um retorno ao crescimento em países altamente industrializados, levaram a novas reduções.
Alguns países no norte da África e no Oriente Médio fizeram grandes compras de grãos para evitar aquele tipo de conflito, em parte estimulada pelos preços dos alimentos, que derrubou os líderes da Tunísia, Egito e Líbia.
A Coreia do Sul está buscando construir uma estratégia de reserva de grãos e planeja comprar cargas de milho e outras mercadorias, em esforço similar ao de outra nações asiáticas, preocupadas com os altos preços dos alimentos e com os conflitos sociais.
Em dezembro, o México comprou milhares de toneladas de milho no mercado futuro, para se proteger de altas dos preços de tortillas (é um gênero de pão ázimo, confeccionado a partir de farinha de milho ou de trigo, tradicional no México), que provocou confrontos nas ruas em 2007.
Os recentes aumentos dos preços do petróleo estão acentuando os aumentos nos preços dos alimentos, que podem afetar a habilidade dos países em desenvolvimento de cobrir suas necessidades de importação. Os preços do petróleo têm impacto nos custos de transporte e insumos agrícolas, incluindo fertilizantes.
BIOCOMBUSTÍVEIS
A FAO pediu aos países desenvolvidos que reexaminem suas estratégias de biocombustíveis –que incluem amplos subsídios– uma vez que estes têm desviado 120 milhões de toneladas de cereais de consumo humano para produção de combustível.
Países desenvolvidos dão US$ 13 bilhões anualmente em subsídios e proteção, para encorajar a produção de biocombustíveis. Nos Estados Unidos, os estoques de milho chegaram as mínimas de 15 anos, enquanto maiores parcelas da safra são utilizadas na produção de etanol.
CURIOSIDADE:
Temendo não ser capaz de comprar os grãos necessários no mercado, alguns países mais ricos, liderados pela Arábia Saudita, Coreia do Sul e China,desde de 2008, vem comprando ou arrendando terras em outros países para cultivar grãos para si próprios. A maioria dessas compras de terras é na África, onde alguns governos arrendam terras cultiváveis por menos de US$ 2,5 por hectare/ano. Entre os principais destinos estão Etiópia e Sudão, países onde milhões de pessoas estão sendo sustentadas pelo Programa Mundial de Alimentos da ONU.

Enchentes na China podem ser as piores desde 1847


A China está sendo castigada por enchentes que já desabrigaram mais de um milhão de pessoas. Segundo a mídia local, essa pode ser a pior enchente desde 1847.
Mais de 12 milhões de pessoas foram afetadas em províncias no centro, norte e no sudoeste do país. Além disso, autoridades desocuparam boa parte dos vilarejos que ficavam à margem dos principais rios da região
As chuvas também destruíram plantações e derrubaram mais de 120 mil casas. Equipes de resgate estão trabalhando para distribuir barracas, cobertores e comida para os desabrigados.
Todo ano a China sofre com fortes enchentes. A do ano passado, que foi a pior da década, matou mais de 4 mil pessoas.
Observação: Aluno bom de Geografia sabe que essas chuvas são resultado dos ventos de monções.

Dica ENEM 2011: Primavera Árabe

Dica quentíssima para a prova do ENEM 2011!
Poderia tentar me estender por alguns linhas para retratar e explicar o que de fato significa a "Primavera Árabe", porém a TV Cultura através da jornalista Maria Cristina Poli produziu um documentário, muito bom, que vale e muito, a pena assistir, ok sei que é um pouco longo (cerca de 60 minutos), mas pode ter certeza que você não vai se arrepender.

Mergulhador fotografa divisão entre placas tectônicas na Islândia















O fotógrafo britânico Alexander Mustard registrou o mergulho que ele e outros colegas fizeram na fenda entre as placas tectônicas da América do Norte e da Eurásia.
A aventura para conhecer a “fronteira” entre as duas placas ocorreu no Parque Nacional Thingvellir, na Islândia. A paisagem submersa do parque é cheia de vales, falhas e fontes de lava, formados pelo afastamento gradual entre as duas placas, que se distanciam cerca de 2,5 centímetros uma da outra a cada ano.
Os mergulhadores que participaram da expedição desceram cerca de 24 metros na fenda entre as placas, mas chegaram a até 60 metros de profundidade em cânions como o Silfra e o Nikulasargia.
Mustard, de 36 anos, diz que as imagens mostram “o mundo submarino único da Islândia, que, assim como a ilha, é formado por paisagens vulcânicas”.
A lava e o vapor quente na interseção entre as placas criou também a chaminé hidrotermal Arnarnes Strytur, visitada pelos mergulhadores. A água é expulsa da chaminé 80°C e forma uma coluna turva ao entrar em contato com a água do mar, que está a 4°C.
Alexander Mustard é especializado em imagens submarinas. Um de seus trabalhos mais conhecidos é o registro fotográfico de destroços de navio no fundo do mar ao redor do mundo.
PLACAS TECTÔNICAS
A noção de placas tectônicas foi desenvolvida nos anos 1960 para explicar as localizações dos vulcões e outros eventos geológicos de grande escala.
De acordo com a teoria, a superfície da Terra é feita de uma “colcha de retalhos” de enormes placas rígidas, com espessura de 80 km, que flutuam devagar por cima do manto, uma região com magma nas profundezas da terra.
As placas mudam de tamanho e posição ao longo do tempo, movendo entre um e dez centímetros por ano - velocidade equivalente ao crescimento das unhas humanas.
O fundo do oceano está sendo constantemente modificado, com a criação de novas crostas feitas da lava expelida das profundezas da Terra e que se solidifica no contato com a água fria. Assim, as placas tectônicas se movem, gerando intensa atividade geológica em suas extremidades.
As atividades nestas zonas de divisa entre placas tectônicas são as mesmas que dão origem aos terremotos de grande magnitude.

cOiSaS dO bRaSil...

Chegou a hora de palestinos serem livres, diz Abbas na ONU



Em um esperado discurso perante a Assembleia Geral da ONU, o presidente palestino, Mahmoud Abbas, confirmou nesta sexta-feira o pedido pelo reconhecimento de um Estado palestino independente, dizendo que “chegou a hora” de seu povo “ganhar liberdade”.
“Em um momento em que o povo árabe afirma sua luta pela democracia na chamada Primavera Árabe, chegou a hora também da primavera palestina, a hora para a independência”, declarou Abbas, pouco depois de ter entregue, formalmente, ao secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, um pedido pela adesão palestina como membro pleno do organismo.
Abbas afirmou que o reconhecimento internacional de um Estado palestino “seria a maior contribuição para a paz” no Oriente Médio.
O pedido de reconhecimento será analisado pelo Conselho de Segurança da ONU, onde deve enfrentar resistência dos EUA, que têm poder de veto.
Os palestinos pedem a delimitação de seu Estado a partir das fronteiras de 1967, que incluem a Cisjordânia, a Faixa de Gaza e Jerusalém Oriental – territórios ocupados por Israel, que rechaça veementemente a decisão palestina.
O governo israelense alega que a reivindicação palestina, ao ser levada para a ONU, aumenta as tensões bilaterais e não resolve as disputas pendentes entre os dois lados.
Na quarta-feira, o presidente americano, Barack Obama, reforçou essa posição e disse que “não há atalhos” para a paz no Oriente Médio.
Assentamentos
Abbas citou diversas vezes um dos principais impasses dos diálogos: os assentamentos israelenses em território reivindicado pelos palestinos. Vistos como legítimos por Israel, os assentamentos não são reconhecidos pela lei internacional.
“Os assentamentos são o âmago da política colonialista e a causa primária do colapso do processo de paz”, disse o presidente palestino, aplaudido diversas vezes durante sua fala.
O discurso foi transmitido em cidades da Cisjordânia, num momento em que os palestinos vêm intensificando os esforços diplomáticos para obter o reconhecimento da ONU e o reconhecimento individual dos países (incluindo o do Brasil, concedido formalmente ainda durante o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva).
“Nosso povo espera a resposta do mundo”, declarou Abbas, dizendo que há uma divisão entre os que acham a população palestina “dispensável” e “os que acham que está faltando um Estado no Oriente Médio”.

Dicas de Geografia para o ENEM 2011


lá galera… demorou, mas segue as dicas quentinhas para a prova do ENEM 2011.

Conflitos: Destaque vai para a região da Rússia: vale apena relembrar os conflitos na região – Rússia x Geórgia e ainda com os separatistas Chechenos. Saiba +(clique AQUI)

Geografia da África: esta é uma boa dica de estudo. As questões africanas estão à tona devido à lei que oficializa o estudo nos Ensinos Médios e Superiores da disciplina “História da África”. Fique de olho no mapa da África, atenção para a região do Chifre da África.

Globalização: assuntos sobre globalização e sua relação com países ricos e pobres são titulares nas provas do ENEM e nos principais vestibulares. É claro, comercial mundial (destaque a Rodada de Doha) é também uma boa dica.

Brasil: vale a pena rever população brasileira – estrutura, distribuição e crescimento e urbanização.

Aspectos físicos: O ENEM sempre cobra questões ligadas ao relevo, clima ou vegetação do Brasil. Aposto também na questão hídrica, então vale apena revisar as bacias hidrográficas – Pode “entrar” água (novamente)na Prova!

Meio Ambiente: Assunto preferido do ENEM, então procure rever conceitos, tipos de poluição, protocolos e acordos, e claro os biomas (destaque esse ano vai para o Cerrado, desmatamento ocasionado pela agropecuária).

Atualidades: Rever os principais acontecimentos políticos e econômicos do mundo. Faça uma revisão no blog.

Cuidado: Cartografia, tabelas, charges, gráficos são muito usados na prova de Geografia, então interprete com calma e atenção, porque sua resposta pode estar na interpretação ou ela pode dar indícios da resposta. ATENÇÃO – Sua resposta não pode entrar em contradição com os dados oferecidos.

Moçada, vale a pena ressaltar: Prova do ENEM é paciência, calma e muita atenção! Boa Sorte…

quinta-feira, 16 de junho de 2011

mUnDo mOdErNo...


Italianos dizem 'não' a Energia Nuclear


O primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, reconheceu nesta segunda-feira (13)a derrota do governo em um referendo sobre o uso da energia nuclear realizado no país.
Os italianos foram às urnas no domingo participar de quatro referendos distintos. Os resultados preliminares indicam que os eles rejeitaram as propostas defendidas pelo governo, entre elas as de investir no uso da energia nuclear, privatizar o sistema de distribuição de água e dar a ministros (entre eles o próprio Berlusconi) o direito de não comparecer a tribunais se tiverem tarefas oficiais.
“Nós provavelmente teremos que dizer adeus (…) à energia nuclear”, disse Berlusconi, mesmo antes da apuração final dos votos.
A declaração de Berlusconi foi feita após a divulgação de que o comparecimento parcial dos eleitores era de 57%, mais do que os 50% necessários para a validação do plebiscito.
Berlusconi havia pedido para que seus eleitores boicotassem a consulta popular, invalidando-a.
“O alto comparecimento nos referendos mostra uma vontade de parte dos cidadãos em participar das decisões sobre nosso futuro que não pode ser ignorada”, disse o premiê por meio de um comunicado.
Ativistas contrários ao uso de energia nuclear dizem que o desastre na usina japonesa de Fukushima, ocorrido este ano após o terremoto e tsunami que atingiram o país, levou a população italiana a rejeitar firmemente os planos do governo.
Assim como o Japão, a Itália é um país propenso a terremotos, mas o governo pretendia usar as usinas nucleares para o fornecimento de 20% da energia do país até 2020.
Após o desastre japonês, Alemanha e Suíça disseram que vão diminuir o uso de energia nuclear. França e Grã-Bretanha seguem defendendo o seu uso.

cOiSaS dO bRaSil...

Copa 2014: Câmara aprova flexibilização de licitações

A Câmara dos Deputados aprovou na noite desta quarta (15) o projeto de lei de conversão da medida provisória 527/11 que prevê a flexibilização da Lei das Licitações 8.666 para obras da Copa 2014 e da Olimpíada 2016. O projeto recebeu 272 votos a favor, 76 contra e houve três abstenções.
Um acordo permitiu que fosse votado o texto-base da medida, e deixou para o próximo dia 28 a votação de cinco destaques nominais da oposição (três do PSDB e dois do DEM). Os destaques são propostas para alterar partes do texto aprovado nesta quarta.
O texto aprovado estabelece o Regime Diferenciado de Contratações Públicas (RDC) para licitações destinadas a obras e serviços relacionados à Copa das Confederações (2013), à Copa do Mundo (2014) e aos Jogos Olímpicos (2016).
Foi a quinta vez que a base governista na Casa tentou votar a criação do Regime Diferenciado de Contratações (RDC) para acelerar as obras e serviços previstos nos eventos. Desde maio, o governo tentava votar a flexibilização da Lei de Licitações, que chegou a ser incluída em quatro medidas provisórias – 489, 503, 510 e 521 – e depois retirada.
Um dos motivos para a mudança na regra das licitações para o Mundial é a necessidade de simplificar as licitações das obras nos aeroportos, que correm risco de não ficarem prontos para a Copa.
Precisamos abrir bem os olhos para esses “últimos” meses que antecedem a Copa de 2014…

Supremo libera protestos a favor da legalização das drogas


Decisão não legaliza uso de drogas, afirmam os ministros da Corte. Procuradoria-geral propôs ação em defesa da liberdade de expressão.
O Supremo Tribunal Federal (STF) garantiu nesta quarta-feira (15) o direito de cidadãos realizarem manifestações pela legalização de drogas em todo o Brasil. Por unanimidade dos oito ministros que participaram do julgamento, o STF decidiu que, a partir de agora, a Justiça não poderá proibir protestos e eventos públicos, como as marchas da maconha.
A Corte julgou ação proposta pela Procuradoria-Geral da República (PGR) que defende o direito a manifestações pela descriminalização das drogas, sem que isso seja considerado apologia ao crime.
Só no último mês, as marchas foram vetadas por decisões judiciais em pelo menos nove capitais brasileiras, com base no argumento de que esses protestos fariam apologia ao uso de drogas, que é crime previsto em lei.
A decisão do Supremo teve como base o direito, garantido na Constituição, de expressar ideias e se reunir para debater sobre elas. O relator do caso, ministro Celso de Mello, defendeu a liberdade de se manifestar desde que seja pacífica e não haja estímulo à violência.
Mello defendeu chamadas marchas da maconha que, para ele, não fazem apologia às drogas, apenas promovem um debate "necessário".
"No caso da marcha da maconha, do que se pode perceber, não há qualquer espécie de enaltecimento defesa ou justificativa do porte para consumo ou tráfico de drogas ilícitas, que são tipificados na vigente lei de drogas. Ao contrário, resta iminente a tentativa de pautar importante e necessário debate das políticas públicas e dos efeitos do proibicionismo", argumentou.
Em seu voto, Mello lembrou, no entanto, que se manifestar em favor da legalização das drogas não quer dizer que, durante as marchas pró-maconha, seja liberado o consumo de drogas. Por mais de uma vez, ele deixou claro que o tribunal não está "legalizando o uso de drogas".
"A proteção judicial não contempla, e nem poderia fazê-lo, a criação de um espaço público imune à fiscalização do estado. Menos ainda e propugna que (...) os manifestantes possam ocorrem em ilicitude de qualquer espécie como, por exemplo, consumir drogas. (...) O STF está apenas assegurando o exercício de duas liberdades fundamentais: o direito à reunião e à liberdade de pensamento. O Supremo não está legalizando o uso de drogas", afirmou.

A ministra Cármen Lúcia citou a "criatividade" dos manifestantes para debater o assunto, mesmo diante das proibições. Em algumas marchas, a palavra "maconha" foi trocada por "pamonha" e os atos transformados em protestos pela liberdade de expressão.
"A liberdade é mais criativa do que qualquer algema que se possa colocar no povo. (...) Alguns avanços se fazem dessa forma, postulando algo que neste momento é tão grave e com o tempo passa a ser normal para todo mundo. Tenho profundo gosto pela praça porque a praça foi negada a nossa geração", afirmou a ministra ao fazer referência a proibição de manifestações públicas durante o regime militar (1964-1985).

Ressalva
Ao defender o direito de protestar sobre esse assunto, o ministro Luiz Fux fez uma advertência. Para ele, crianças e adolescentes não poderiam participar de manifestações, como as marchas da maconha.
"Não é adequado que crianças e adolescente cuja autonomia é limitada sejam compelidos a participação ativa no evento. O engajamento de menores em movimentos dessa natureza, expondo deles a defesa ostensiva do consumo legalizado de entorpecentes, no meu modo de ver, interfere no processo de formação de sua autonomia", afirmou o ministro.

Julgamento
Na primeira parte do julgamento, os ministros rejeitaram pedido feito pela Associação Brasileira de Estudos Sociais do Uso de Psicoativos (Abesup) para legalizar o cultivo doméstico da planta da maconha e seu uso para fins medicinais e religiosos.
A vice-procuradora-geral da República Deborah Duprat, responsável pela ação, defendeu a importância de que o Supremo se pronuncie definitivamente sobre o assunto. Segundo ela, os as leis anteriores à Constituição de 1988 devem ser reinterpretadas de acordo seus princípios.
"A primeira grande objeção é supressão da visão positivista de que aos textos são unívocos, de que as palavras se colam às coisas de modo definitivo. O que está em debate é a liberdade de expressão como uma dimensão indissociável da dignidade da pessoa humana. Não cabe ao estado fazer juízo de valor sobre a opinião de quem quer que seja", afirmou a vice-procuradora.
A liberdade de debater a legalização de drogas em atos públicos também foi defendida no plenário do STF pela Associação Brasileira de Estudos Sociais do Uso de Psicoativos (Abesup) e pelo Instituto Brasileiro de Ciências Criminais (IBCCRIM).

O advogado da Abesup Mauro Chaiben defendeu a necessidade de discutir, por exemplo, o benefício da redução da criminalidade no caso de legalização dessas substâncias. Para ele, até a dependência causada pela maconha poderia ser reduzida se a droga fosse consumida em sua forma "pura e simples, sem a energia negativa do tráfico".
"O modelo proibicionista criou novas drogas ainda mais danosas. A liberdade de expressão há de prevalecer justamente para proporcionar esse debate que aqui apresento", afirmou Chaiben.
Para o advogado do IBCCRIM, Luciano Feldens, a restrição ao direito de manifestação e reunião só poderia ser admitida num estado de sítio, que não é a situação do Brasil.
"Inexistiria qualquer razão para que a liberdade de expressão fosse alçada à condição de direito se ela protegesse exclusivamente o direito a manifestações compartilhadas pela ampla maioria da sociedade", afirmou Feldens.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Mudanças Climáticas


Entrevista com Carlos Scaramuzza e Karen Suassuna do WWF Brasil

Galerinha do Bem, leiam esta entrevista, é de suma importância:

http://www.mudancasclimaticas.andi.org.br/node/1498/

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Eduardo e Mônica - O Filme



A todos os 'Eduardos' e 'Mônicas' da Escola Ceape espero que tenham tido um Feliz Dia dos Namorados!!! Parafraseando Tolstoi: "Nunca Amou aquele que um dia Nao Sofreu!"

terça-feira, 7 de junho de 2011

Semana do Meio Ambiente: Aquecimento Global

Vídeo um pouco sensacionalista, mas bem bolado. Vale apena conferir, pois causa um forte impacto.
Nota: Segundo os responsáveis pelo vídeo, nenhum animal foi ferido durante a produção do filme.

Semana do Meio Ambiente: Curiosidades sobre as Florestas


1. A Rússia, o Brasil, o Canadá, os Estados Unidos e a China, juntos, contam com metade da área de florestas do mundo.

2. A média de devastação florestal anual nos último 15 anos é de aproximadamente 13 milhões de hectares anuais, o equivalente à área do Estado do Amapá.

3. Entre 2000 e 2005, a média de devastação de florestas vem caindo lentamente, estimando-se que a derrubada diária atual corresponda a 20 mil hectares.

4. Entre 1990 e 2005, as áreas destinadas à preservação das formações florestais aumentaram em 32%, ou 96 milhões de hectares.

5. Atualmente, apenas 36% da área florestal global pode ser considerada primária – onde não ocorre ação humana direta –, estando grande parte concentrada no continente americano.

6. Apenas 20 países do mundo são capazes de monitorar o impacto de fatores naturais (como incêndios, pragas, doenças e distúrbios climáticos) sobre as florestas, o que demonstra a necessidade da democratização da tecnologia de monitoramento desses ambientes.

7. Existe uma relação direta entre desenvolvimento humano e preservação florestal, sendo os países ricos os que mais preservam e os pobres os que mais devastam.

8. A maioria dos incêndios florestais é causada por ação humana.

9. O Japão é o país que apresenta a maior extensão de floresta plantada com o objetivo de preservação.

10. Aproximadamente 4% das florestas do globo são principalmente utilizadas com os propósitos de recreação, educação e turismo, sendo o continente europeu o que mais faz esse tipo de uso da sua área florestal.

FONTE: PORTAL POSITIVO

Da Indignação, Nasce a Esperança


Há razões de sobra para ficarmos tristes neste 5 de junho, dia do meio ambiente. Mas existem muito mais motivos para renovarmos o nosso ânimo.
Neste domingo, dia 5 de junho, celebra-se no Brasil o dia do meio ambiente. E há algo a comemorar? Olhando para o passado recente, a sensação é de que não, não existe nada para festejar.

Em fevereiro, três reatores de uma usina nuclear em Fukushima não resistiram como seus donos prometiam a um terremoto seguido de tsunami e derreteram, provocando o maior desastre do gênero desde a explosão dos reatores de Chernobyl na Ucrânia, em 1986. Aqui também tivemos, em janeiro, nossa dose de desastres ambientais.

A velha equação brasileira de ocupação irregular de morros e encostas – com a consequente derrubada da cobertura florestal dessas áreas, que servia como proteção contra as intempéries da natureza – encontrou-se com chuvas torrenciais na serra Fluminense. O resultado foi uma catástrofe.

Mais de 900 pessoas morreram sob deslizamentos de terra ou afogados por enxurradas, que arrastaram também as plantações da região que abastacem o Rio de Janeiro com hortaliças. Apesar dessa eloquente mensagem da natureza, a bancada ruralista na Câmara Federal aproveitou-se da omissão do governo no assunto e aprovou mudanças no nosso Código Florestal, anistiando desmatadores, consolidando ocupações irregulares e deixando à mercê da motosserra 22 milhões de hectares de matas nativas.

Parte delas já começou a tombar com mais intensidade mesmo antes da vitória dos ruralistas na Câmara. Segundo levantamento do Inpe, o índice de desmatamento na Amazônia foi, em abril desse ano, 570% maior do que no mesmo mês do ano passado. A violência que em geral acompanha o desmatamento também recrudesceu na região.

No mesmo dia em que os deputados votaram pelas mudanças no Código Florestal, um amante das árvores e líder extrativista na área de Marabá, no Pará, foi assasinado junto com sua mulher. De lá para cá, houve mais dois assassinatos. Segundo o governo, há 165 pequenos agricultores, assentados e extrativistas ameaçados de morte na região.

Somadas essas histórias, parece que o Brasil e o mundo estão numa espécie de máquina do tempo que trouxe de volta a ameaça nuclear e o desmatamento, o conflito agrário e a violência na Amazônia. Por tudo isso é que paira no ar a dúvida se neste 5 de junho existe algo a celebrar. Nós, do Greenpeace, achamos que sim.

Fé no futuro verde e limpo

O desastre de Fukushima, as tentativas de destruir o Código Florestal e a volta do desmatamento e da violência ao cenário amazônico não causaram apenas luto. Provocaram também indignação. E ela é motivo suficiente para renovar a esperança.

Fukushima reabriu o debate sobre os perigos da geração nuclear e, sob pressão popular, vários países decidiram cancelar seus programas nucleares. Dilma Roussef segue calada sobre o assunto. Mas seu governo deu indicações de que arquivou os planos de construir quatro novas usinas no Nordeste – embora insistindo em manter as obras de terceira usina em Angra dos Reis.

E o embate em torno do Código Florestal não só trouxe de volta ao centro das atenções do Brasil o debate sobre o futuro de nossas florestas, como fez com que os brasileiros que sabem da importância da biodiversidade para a manutenção dos nossos recursos naturais e para o futuro de nossa agricultura se manifestassem em favor de sua proteção.

Foram eles que engrossaram o coro pela suspensão imediata das obras de Angra 3 e mostraram que o país não concorda com a visão ruralista de transformar o Brasil numa nação sem florestas. Muitos aderiram aos canais digitais de mobilização do Greenpeace nos últimos meses para defender nossa qualidade de vida e o nosso ambiente.

No twitter, de janeiro para cá, conseguimos mais 73% de seguidores. Hoje, somos 273 mil pessoas usando nossos celulares para berrar contra as tentativas de destruir nossas florestas ou plantar usinas nucleares no país. No Facebook, dobramos a audiência para 33 mil pessoas. A nossa base de ciberativistas também cresceu, pulando para 395 mil.

São esses números e as reações contra as tentativas de fazer o país andar para trás que renovam nossas esperanças no dia do meio ambiente. A disputa em torno do futuro de nossas florestas não terminou. Ela ainda precisa passar pelo Senado. E a decisão do governo de cancelar a expansão do nosso parque nuclear é um eloquente indício de que Angra 3 também pode ser suspensa.

O que é preciso é não baixar a guarda e manter a pressão. Se o passado recente nos diz alguma coisa, é que o Greenpeace não está sozinho neste desafio de fazer o Brasil um país verde e limpo. Por isso, vamos seguir adiante nesse embate com nossas esperanças renovadas. Por isso, não use o dia 5 de junho para ficar triste, mas para redobrar o ânimo.

E aproveite para dar um presente ao planeta contribuindo com o Greenpeace . Não aceitamos contribuição de empresas ou governos. São as doações de brasileiros indignados com o que acontece e esperançosos como nós com o futuro que garantem a nossa capacidade de agir e mobilizar a reação popular em favor do meio ambiente.

Marcelo Furtado
Diretor Executivo

Fonte: http://www.greenpeace.org/brasil/pt/Noticias/Da-indignacao-nasce-a-esperanca/

Mãe-Terra

Meio Ambiente: Coleta Seletiva de Lixo

A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, afirmou neste domingo (5), em pronunciamento em homenagem ao Dia Mundial do Meio Ambiente, que a população precisa colaborar com a coleta seletiva de lixo. A data em homenagem ao meio ambiente é comemorada neste domingo.
Em pouco mais de dois minutos de pronunciamento, a ministra pediu que a população “pense junto” a questão do lixo, considerado pelo governo como “um dos mais graves problemas do planeta”. Segundo a ministra, cerca de 183 mil toneladas de lixo são produzidas por dia no Brasil, sendo que boa parte deste material não é reaproveitado.
“O Brasil deixa de ganhar R$ 8 bilhões por ano por não reciclar tudo que é possível”, disse Izabella.
A ministra pediu que a população separe o lixo úmido do lixo seco, o que, segundo ela, auxilia no trabalho dos catadores. Izabella ainda afirmou que o trabalho realizado pelos catadores, muitos reunidos em cooperativas, auxilia na geração de renda do país.
“A simples atitude de separar o lixo facilita o serviço dos catadores”, disse.

DIA DO MEIO AMBIENTE

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Alemanha anuncia que renunciará à energia atômica

BERLIM, 30 Mai 2011 (AFP) -O governo da Alemanha fechará os últimos reatores nucleares em 2022 e se tornará assim a primeira potência industrial a renunciar à energia atômica, anunciou o ministro do Meio Ambiente do país nesta segunda-feira.

A maioria dos 17 reatores alemães não estará mais em serviço no fim de 2021 e os três últimos - os mais novos - serão utilizados até 2022 no mais tardar, explicou o ministro Norbert R¶ttgen, que chamou a decisão de "irreversível", após as negociações da coalizão de governo da chanceler Angela Merkel.

A Alemanha tem 17 reatores nucleares, oito deles já estão desconectados da rede de produção de energia elétrica. Estas oito instalações não serão reativadas, destacou o ministro.

O país terá que encontrar até 2022 uma forma de cobrir 22% de suas necessidades em termos de energia elétrica, atualmente cobertas pelas centrais nucleares.

A interrupção definitiva dos 17 reatores nucleares alemães em 2022 é praticamente um retorno ao calendário fixado no início dos anos 2000 por uma coalizão social-democrata/verdes.

A chanceler alemã, no entanto, conseguiu aprovar no fim de 2010 uma prorrogação de 12 anos em média para a duração legal da exploração dos reatores do país, contra a opinião pública do país, o que provocou uma explosão do sentimento antinuclear na Alemanha.

Após a catástrofe da central nuclear japonesa de Fukushima em março, Merkel interrompeu imediatamente o funcionamento das centrais mais antigas do país e iniciou um debate sobre o abandono da atividade nuclear civil, que deve resultar em uma decisão formal no conselho de ministros de 6 de junho.

Em 23 de março, a chanceler declarou que "quanto antes for abandonada a energia atômica, melhor".

terça-feira, 31 de maio de 2011

cOiSaS dO bRaSil...

A 'partilha' do Ártico


Um encontro do Conselho Ártico na Groenlândia, na quinta-feira passada, acabou com a assinatura de uma declaração formal e um acordo regional para colaboração em operações de busca e salvamento. Assim, à primeira vista, pode-se até perguntar qual a importância disso, mas é preciso ler nas entrelinhas.
Em tempos de mudança climática, o derretimento do gelo ártico significa que áreas cada vez maiores estarão descobertas e, assim, abertas à exploração de petróleo e minérios. Calcula-se que a região de mais de 30 milhões de quilômetros quadrados abrigue até 25% das reservas globais de gás natural e petróleo.
Na prática, o acordo de busca e resgate é o primeiro passo legalmente obrigatório aprovado pelo conselho, composto por representantes dos oito países árticos: Canadá, Estados Unidos, Islândia, Finlândia, Suécia, Dinamarca (Groenlândia e ilhas Faroe), Noruega e Rússia, além de representantes de dezenas de povos indígenas.
A presença de ninguém menos que a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, em Nuuk sublinha a importância simbólica do acordo.
Por trás do lustre diplomático, nos bastidores, a corrida seria muito menos civilizada do que aparenta a foto da assinatura do acordo. Um comunicado diplomático vazado pelo site Wikileaks dá uma amostra do tom usado nessa corrida no degelo.
Segundo o Wikileaks, o ministro do Exterior da Dinamarca, Per Stig Moeller, teria feito a seguinte piada com colegas americanos: “se vocês ficarem de fora, sobra mais do Ártico para trincharmos entre nós”.
Diante deste quadro de iminente desenvolvimento na região, o encontro de Nuuk indica que, entre promessas de combate às mudanças climáticas e proteção da biodiversidade, os países da região estão dispostos a colaborar de forma a organizar e regulamentar a exploração. Talvez seja um sinal de que o desastre provocado pela BP no Golfo do México ainda esteja vivo na lembrança dos governantes.

terça-feira, 17 de maio de 2011

cOiSas dO bRaSil...


Conferência do Clima da ONU aprova pacote de decisões


A Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP 16), em Cancún, no México, aprovou, na madrugada deste sábado (11) um pacote de decisões sobre ações para enfrentar as causas e efeitos das mudanças climáticas, apesar de a Bolívia ter rejeitado os rascunhos propostos. Entre as principais medidas aprovadas está a criação de um “Fundo Verde”, um mecanismo para que os países ricos ajudem financeiramente os mais pobres na luta contra as mudanças climáticas. A reunião final teve clima muito otimista.
“Criou-se o mecanismo de adaptação (dos países em desenvolvimento às mudanças climáticas), o REDD (mecanismo de pagamento por conservação de florestas) está colocado, o comitê do fundo de adaptação foi criado”, exemplificou a ministra brasileira do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, ao enfatizar por que considerou a reunião exitosa.
O pacote de propostas foi composto ao longo dos últimos dias por grupos de trabalho voltados a questões específicas, e a acolhida foi positiva, em especial por dar novo ânimo às negociações climáticas, um ano após a conturbada conferência de Copenhague (COP 15).
A presidente da COP, a chanceler mexicana Patricia Espinosa foi longamente aplaudida durante a reunião final. A sua decisão de convidar pares de países, sempre um desenvolvido com um em desenvolvimento, para liderar a resolução dos pontos mais complicados das negociações foi elogiada reiteradamente pelas delegações, assim como sua capacidade de diálogo com todas as partes.
Ainda assim, Patricia Espinosa deu como aprovados os textos, com amplo apoio. “O precedente é funesto.
Como já ficara claro mesmo antes do início da conferência, o “pacote balanceado” aprovado em Cancún não tem caráter vinculante (de cumprimento obrigatório), nem faz com que países assumam novas metas concretas de redução de emissões.
No entanto, apesar de não ter tanta força, foi muito elogiado como uma peça que pode servir de base para avanços futuros, o que já é um avanço comparado com a estagnação oferecida pelo vago Acordo de Copenhague, aprovado na COP do ano passado.
O texto reconhece a necessidade de “cortes profundos” nas emissões de gases causadores de efeito estufa para evitar que a temperatura aumente mais que 2 graus acima da época pré-industrial.
Uma das partes do pacote retoma o compromisso aberto pelo Acordo de Copenhague, de que os países desenvolvidos financiariam ações de redução de emissões e adaptação às mudanças climáticas nos países em desenvolvimento, no valor de US$ 30 bilhões até 2012. Propõe ainda a formação de um fundo climático de US$ 100 bilhões ao ano até 2020. O Banco Mundial é convidado para ajudar a administrar ambos, pelo menos incialmente.
Protocolo de Kyoto
Antecipadamente já se sabia que um segundo período do Protocolo de Kyoto não será acordado em Cancún, já que o rascunho não prevê isso.
O grupo que negociava a segunda fase de compromisso, liderado por Brasil e Reino Unido, apresentou um texto em que se reafirma a necessidade da renovação do protocolo, ponto que nações como Japão e Canadá antes questionavam, mas sem assumir de fato o acordo. O texto diz que a questão deve ser definida ” o mais rápido possível”, a tempo de não permitir que os países desenvolvidos fiquem sem metas de redução de emissão de gases-estufa.
A discussão sobre a continuidade do acordo era uma das mais acirradas na COP 16. Japão, Canadá e Rússia não queriam sua continuidade. O país asiático declarou não ver sentido num novo período de compromisso sob esse acordo, já que ele não se aplica a China e EUA, os dois maiores emissores de gases-estufa.

Aprovado em 1997, o protocolo é o único instrumento legalmente vinculante (de cumprimento obrigatório), em que países desenvolvidos se comprometem a reduzir suas emissões de gases causadores de efeito estufa. Como ele expira em 2012 e não há um acordo para substituí-lo, discute-se que seja prolongado.

China continua vivendo além de seus recursos ambientais


China está vivendo além de seus recursos ambientais na tentativa de satisfazer sua enorme e crescente população urbana, de acordo um relatório do Fundo Mundial para a Natureza (WWF, na sigla em inglês). O relatório indicou que as mudanças nos padrões de consumo e a modificação dos estilos de vida pela migração do campo para a cidade estão exercendo mais pressão sobre o já ameaçado meio ambiente, e as consequências afetam o mundo inteiro.
Se o planeta consumisse o mesmo nível de recursos que a China em 2007, seriam necessários 1,2 planetas, frente a 0,8 em 2003, segundo os cálculos do Relatório sobre Pegada Ecológica da China do WWF, publicado na segunda-feira.
Em termos comparativos, se o nível de consumo global fosse igual ao dos Estados Unidos, seriam necessários 4,5 planetas. Em troca, se fosse equiparado à Índia, seriam necessários apenas 0,5, disse o estudo.
“O que o relatório nos diz é que a pegada ecológica da China é ao redor de 20 por cento superior ao que o planeta pode suportar”, disse James Leape, diretor geral do WWF International, à Reuters depois do anúncio do estudo.
O impacto ecológico da China -o uso da terra cultivável, as floretas, a indústria pesqueira e a terra urbana, além da emissão de carbono- chegou a 2,2 hectares globais (gha) per capita em 2007, um número superior à capacidade biológica per capita desejada, de somente 1,8 gha, mas ainda assim 40 por cento menor que a média mundial de 2,7 gha.
Apesar de a China ter apresentado um avanço na capacidade biológica aumentando o rendimento de suas lavouras e melhorando a eficiência nas últimas cinco décadas, o consumo segue crescendo em ritmo muito maior.
O rápido crescimento chinês tem se transformado num dos temas-chave para as negociações sobre mudanças climáticas. Pequim insiste que um novo pacto deve colocar a maior parte da responsabilidade sobre os países ricos e deixar que o mundo em desenvolvimento continue crescendo sem obstáculos.
Autoridades e acadêmicos acusaram os críticos ocidentais de hipocrisia, dizendo que não só seu povo tem direito à prosperidade, mas que seu crescente uso da energia e recursos foi causado em parte pela torrente de bens baratos que a China tem exportado para todo o mundo.

A Agência Mundial de Energia afirmou anteriormente que a China já tinha superado os Estados Unidos como maior consumidor mundial de energia e, ainda com níveis per capita muito inferiores, alguns temem que o consumo chinês não chegue a seu teto ainda em várias décadas.

domingo, 15 de maio de 2011

Planeta Água

TAPAJÓS e CARAJÁS - Divisão do Pará custaria por ano R$ 5 bilhões



Caso cheguem a ser criados, os estados de Carajás e Tapajós serão economicamente inviáveis e dependerão de ajuda federal para arcar com as novas estruturas de administração pública que precisarão ser instaladas, afirma o economista do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) Rogério Boueri.
Prefeitos das cidades que passariam a ser capitais na hipótese de aprovada em plebiscitos a divisão do Pará defendem a criação dos estados. Eles apontam a distância da capital e a consequente ausência do governo estadual como os motivos para a divisão do estado - veja mais informações no fim da reportagem.
Nesta quinta-feira (5), a Câmara aprovou projetos de realização de plebiscitos para decidir sobre a criação dos estados de Carajás e Tapajós, que seriam desmembrados do Pará. No caso de Carajás, um decreto deve ser promulgado pelo presidente do Congresso, José Sarney (PMDB-AP), autorizando a realização da consulta. No caso de Tapajós, o plenário da Câmara aprovou o plebiscito, mas ainda falta votação no Senado.
O economista do Ipea fez cálculos, a pedido do G1, considerando os dados mais recentes disponíveis, referentes a 2008, e concluiu que os estados do Tapajós e de Carajás teriam, respectivamente, um custo de manutenção de R$ 2,2 bilhões e R$ 2,9 bilhões ao ano. Diante da arrecadação projetada para os dois estados, os custos resultariam num déficit de R$ 2,16 bilhões, somando ambos, a ser coberto pelo governo federal, conforme o especialista do Ipea.
O PIB do Pará em 2008, ressaltou o economista, foi de R$ 58,52 bilhões, e o estado gastou 16% disso com a manutenção da máquina pública. O estado do Tapajós gastaria cerca de 51% do seu PIB e o de Carajás, 23%. A média nacional é de 12,72%. “Nessas bases, não tem estado que se sustente”, afirma Boueri.
Os cálculos do pesquisador se baseiam nas médias de gasto com a manutenção da máquina pública por habitante em cada estado. A partir disso, considerando as populações dos novos estados em discussão, ele chegou a uma projeção de quanto cada um deles gastaria.

Estudo indica que a Desigualdade atingiu menor nível já visto no Brasil


a última década, a desigualdade no Brasil chegou ao nível mínimo já registrado no país, e a renda da metade mais pobre da população aumentou em ritmo 5,5 vezes mais rápido que a da minoria mais rica do país, segundo estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV).
De acordo com o pesquisador Marcelo Neri, do Centro de Políticas Sociais da FGV, a renda dos 50% mais pobres no Brasil cresceu 67,93% ao longo da última década (dezembro de 2000 a dezembro de 2010), enquanto a renda dos 10% mais ricos teve incremento de 10,03%.
“É como se os pobres estivessem num país que cresce como a China, enquanto os mais ricos estão em um país relativamente estagnado”, compara Neri.
Segundo o pesquisador, os principais efeitos por trás da redução da desigualdade são, em primeiro lugar, o aumento da escolaridade, e em segundo, programas sociais de redistribuição de renda.
Intitulado “Desigualdade de Renda na Década”, o estudo se baseou em dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) e da Pesquisa Mensal do Emprego (PME), ambos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), para traçar um panorama da década.
A conclusão de Neri é de que o período merece o título de “década de redução da desigualdade”, assim como os anos 1960/70 teriam sido os do milagre econômico; os anos 1980, os da redemocratização; e os 1990, os da estabilização.
A pesquisa mostrou que a pobreza caiu 67,3% desde o início do Plano Real, em 1994, até 2010.
A redução da pobreza foi de 50,64% durante a era Lula, entre dezembro de 2002 e dezembro de 2010. Já do início do Plano Real, incluindo o mandato de Fernando Henrique Cardoso, até 2002, a queda foi de 31,9%.
De acordo com o estudo, a desigualdade chegou a seu mínimo histórico em 2010. O parâmetro é o índice Gini, que chegou ao valor mais baixo no Brasil desde a primeira pesquisa do Censo que investigou a renda dos brasileiros, em 1960.
O Gini varia de 0 a 1, e quanto mais alto, maior a desigualdade. O Brasil chegou ao ápice em 1990, com 0,609. Desde então, viu queda progressiva no indicador, até chegar ao mínimo de 0,530 no ano passado.

Brasileiros são 190 milhões, mas crescimento é o menor já registrado


A população do Brasil, que passou a englobar 190,7 milhões de pessoas em 2010, cresce no menor ritmo já registrado (1,12% ao ano) e de maneira desigual pelo território do país, com as maiores taxas concentradas nas regiões Norte e Centro-Oeste.
As informações constam da Sinopse do Censo Demográfico 2010, que contém os primeiros resultados definitivos do último censo e foi divulgada nesta sexta-feira (30) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Segundo a pesquisa, a população brasileira cresceu 12,3% desde 2000, quando havia 169,8 milhões de habitantes no país, e chegou a 190.755.799.
Nesse período, seguindo tendência das últimas décadas, a população rural perdeu 2 milhões de pessoas e reduziu sua participação para 15,6% do total. Já a população urbana ganhou 23 milhões membros e hoje representa 84,4% do total dos brasileiros.
Os dez Estados onde a população mais cresceu nos últimos dez anos estão nas regiões Norte e Centro-Oeste. À frente deles, Amapá, Roraima e Acre tiveram crescimento demográfico anual de 3,45%, 3,34% e 2,78%, respectivamente.
Já as unidades da Federação com menor crescimento demográfico foram o Rio Grande do Sul, com 0,49%, a Bahia, com 0,7%, e o Paraná, com 0,89%.
MAIORES CIDADES
O Censo revela poucas mudanças no ranking das maiores cidades brasileiras: São Paulo segue à frente, com 11,2 milhões de habitantes, seguida pelo Rio de Janeiro (6,3 milhões), por Salvador (2,6 milhões) e Brasília (2 milhões).
Logo abaixo, Fortaleza (2,4 milhões) ultrapassou Belo Horizonte (2,3 milhões), e Manaus (1,9 milhão) deixou para trás Curitiba (1,7 milhão). Recife (1,5 milhão) e Porto Alegre (1,4 milhão) completam a lista das dez maiores.
Embora permaneçam à frente, São Paulo e Rio estão entre as quatro capitais que menos cresceram nos últimos dez anos, com incremento populacional médio de 0,76% ao ano.
No outro extremo, Palmas e Boa Vista cresceram, respectivamente, 5,21% e 3,55%.
As capitais de Tocantins e Roraima se enquadram no conjunto de municípios com população entre 100 mil e 500 mil habitantes, grupo que apresentou maior crescimento nos últimos dez anos.
Já cidades com 5 mil a 10 mil moradores tiveram perda populacional de 0,97% ao ano.
Para a realização do Censo, que serve de parâmetro para políticas públicas e ocorre a cada dez anos, foram visitados 67,6 milhões de domicílios.
Os recenseadores não conseguiram fazer a entrevista em 901 mil. Nesses casos, usou-se a metodologia para estimar o número de habitantes.

Governo Italiano envia exército para recolher lixo em Nápoles


Soldados do Exército da Itália chegaram nesta segunda-feira (9) à cidade de Nápoles, no sul da Itália, para uma operação de limpeza da cidade, que vive uma nova crise no manejo do lixo. Cerca de 2 mil toneladas de dejetos estão sendo empilhados nas ruas há cerca de 3 meses.
O lixo se acumula devido a falhas técnicas em incineradores e à falta de investimento em novos aterros sanitários. Acredita-se que a máfia, em operações de despejo ilegal de lixo tóxico, também teria contaminado os aterros e contribuído para o problema.
O primeiro-ministro, Silvio Berlusconi, anunciou o envio de 170 soldados e 73 caminhões militares para solucionar o problema.
Se essa “moda” pega, o exército brasileiro terá muito trabalho.

cOiSas dO bRaSil...

Filhos de Bin Laden se queixam de 'morte arbitrária' do pai, diz jornal


Filhos de Osama Bin Laden criticaram autoridades americanas por terem promovido o que eles chamaram de “morte arbitrária” de seu pai.
Em comunicado enviado ao jornal The New York Times, familiares do extremista questionaram o fato de ele ter sido morto, em vez de capturado vivo.
Eles também pediram a libertação de seus parentes que estavam na mansão onde o líder da Al-Qaeda foi encontrado, em 1º de maio, em Abbottabad, no Paquistão.
Outro comunicado foi divulgado em um site jihadista, dizendo que o suposto sepultamento de Bin Laden no mar – versão dada pela Casa Branca – é “humilhante” para seus familiares.
Bin Laden foi morto a tiros durante uma operação de forças especiais americanas no Paquistão.
O comunicado publicado pelo NYT foi atribuído ao quarto filho de Bin Laden, Omar Bin Laden, que em diversas ocasiões tentou se distanciar da ideologia propagada por seu pai.
O texto de Omar diz que, na ausência de um corpo e de evidências fotográficas da morte de Bin Laden, a família não está convencida que ele está morto.
O presidente dos EUA, Barack Obama, havia dito anteriormente que não pretende divulgar as fotos de Bin Laden morto, temendo que as imagens provoquem atos de violência e extremismo.
No caso de Bin Laden ter de fato morrido, seus familiares questionam “por que um homem desarmado não foi preso e julgado sob a lei, de forma que a verdade fosse revelada ao resto do mundo”.
Eles dizem que a morte do extremista foi uma violação de leis internacionais.
“A morte arbitrária não é uma solução a problemas políticos”, diz o texto, que pede uma investigação sobre a “execução primária”.

cLipE dA sEmAnA...

O clipe da semana chega com o vídeo da música em estilo cordel: 'o amor é filme' do grupo 'cordel do fogo encantado'. Vale a pena conferir!!!


quinta-feira, 5 de maio de 2011

AVALIAÇÕES MENSAIS MAIO 2011

DIA 25.05.2011 -
6º ANO
7º ANO
8º ANO

DIA 26.05.2011
9º ANO
1º SÉRIE/E.M.
2º SÉRIE/E.M.

TRABALHOS DE GEOGRAFIA/MAIO 2011

6º ANO
- OS PRINCIPAIS RIOS MAIS POLUÍDOS DO PLANETA E OS PROJETOS PARA DESPOLUÍ-LOS.
DATA DE ENTREGA: 18.05.2011

7º ANO
- RESULTADOS DO CENSO 2010 (SITE DO IBGE PARA PESQUISA DISPONÍVEL AQUI NO BLOG)
DATA DE ENTREGA: 18.05.2011

8º ANO
-URBANIZAÇÃO TARDIA NOS PAÍSES SUBDESENVOLVIDOS E O PROCESSO DE FAVELIZAÇÃO
DATA DE ENTREGA: 18.05.2011

9º ANO
-O BLOCO ECONÔMICO DA UNIÃO EUROPÉIA
DATA DE ENTREGA: 19.05.2011

1º SÉRIE/E.M.
- OS PIORES DESASTRES NATURAIS DA HISTÓRIA DA HUMANIDADE (TERREMOTOS E VULCÔES)
DATA DE ENTREGA: 19.05.2011

2º SÉRIE/E.M.
- AS MUDANÇAS CLIMÁTICAS NO BRASIL
DATA DE ENTREGA: 19.05.2011

VERIFICAR CRITÉRIOS PARA REALIZAÇÃO DOS TRABALHOS DE GEOGRAFIA NO BLOG.

domingo, 1 de maio de 2011

O "sucesso" do ENEM

Publicado no Brasil Econômico em 12/nov/2010

Em sua passagem por Moçambique, onde, entre outras coisas, foi convidado a dar uma aula magna, o presidente Lula, ao ser indagado sobre o acontecido com o Enem no fim de semana, disse que “foi um sucesso maravilhoso, mobilizando mais de 3 milhões de jovens”. “Não será por conta de erros em alguns gabaritos que teremos problemas”.
A mesma opinião certamente não têm os mais de 3,5 milhões de jovens que participaram das provas, muito menos seus familiares.
Ou seja, repetiu-se o acontecido no ano passado, quando o Ministério da Educação teve que cancelar as provas por conta de um funcionário da gráfica contratada que “vazou” as mesmas, demonstrando a seriedade com que o governo Lula trata as questões da educação.
Frise-se que a Polícia Federal não concluiu até agora as investigações que permitissem averiguar quem foram os responsáveis por tamanha irresponsabilidade.
Ao que parece, a lição não foi aprendida, pois mais uma vez assistimos a gravíssimos problemas na realização da prova, com os mesmos personagens institucionais envolvidos, prejudicando mais de 3,5 milhões de jovens ao tornar indefinido o seu acesso ao ensino superior, obrigando a própria Justiça a intervir para que as provas sejam refeitas.
No apagar das luzes do governo Lula, essa nova trapalhada do MEC vem coroar oito anos de descaso com a educação, como pode ser facilmente aferido pela baixa qualidade do ensino público, como denunciado por nosso Índice do Desenvolvimento Humano, da ONU, onde ocupamos o vergonhoso 73º lugar.
Esse é o resultado lógico de uma política que, em vez de aprofundar as conquistas do Fundef e Fundeb, investindo pesadamente na qualidade do ensino fundamental e básico, optou pela saída demagógica do pró-Uni, que garante aos estudantes mais pobres acesso a um ensino superior precário, visando tão somente propaganda eleitoral, sem tocar no cerne da questão: ensino de qualidade.
Fosse um governante sério e comprometido com o futuro do país, há muito que o atual ministro já teria sido demitido. Mas como o que interessa ao presidente é o brilho fácil e enganoso do marketing, vemo-nos arrastados a uma situação vexatória, com milhares de jovens prejudicados pela incompetência de um governo incapaz de assegurar a lisura de uma prova nacional.
Mais uma vez o atual governo demonstra sua formidável incompetência gerencial, desnudando os meandros obscuros de licitações de empresas que não garantem a qualidade do serviço que vendem, e um contingente imenso de jovens – com o silencio obsequioso da Ubes e UNE – sem saber o que lhes reserva esse processo de seleção.
Eis, despido de veleidades propagandísticas, o “maravilhoso sucesso” do Enem a que o presidente tão orgulhosamente se refere em terras estrangeiras, enquanto seu ministro da educação (com “e” minúsculo) busca uma solução para salvar seu cargo e da patuscada em que meteu nossa juventude.

Roberto Freire é presidente do PPS

Chery lança o QQ, o carro mais barato do Brasil


A chinesa Chery lançou nesta quinta-feira (28), no Rio de Janeiro, o compacto QQ. O QQ é o carro mais gracioso da Chery. QQ (lê-se originalmente Quiu Quiu) em chinês significa objeto ou pessoa de muita graça, “fofo”, delicado. É assim que traduzimos o QQ, um carro supercompacto, que chega às lojas por R$ 22.990, em uma única versão, tornando-se o carro mais barato do Brasil.
O QQ visa atender à nova classe média, hoje composta pela classe C. “São 90 milhões de brasileiros nesta classe, que é a que a Chery quer atingir”, destaca o presidente da Chery no Brasil, Luis Curi. A fabricante pretende vender 12 mil unidades do modelo neste ano.
O carro mede 3,55 m de comprimento, 1,49 m de largura, 1,48 m de altura e tem 2,3 m de distância entreeixos. O motor, a gasolina, é 1.1 de 68 cavalos. De fábrica, o modelo vem com ar-condicionado, direção hidráulica, freios ABS, airbags, vidros, travas e espelhos com acionamento elétricos, regularem de altura do farol, rádio AM/FM com CD Player MP3 com entrada USB, entre outros itens.
Com seu estilo mini, o Chery QQ desembarca para comercialização no Brasil em 2011 como o compacto mais completo e a melhor relação custo x benefício do mercado automotivo brasileiro. E tem mais ainda, 99,00R$ a primeira revisão!
São os chineses de olho no mercado brasileiro. Saiba +, acesse CHARY

cOiSas dO bRaSil...

cOiSas dO mUndo...

Líbia: ataque aéreo mata filho e netos de Khadafi


Um ataque aéreo das forças da Otan, a aliança militar ocidental, na capital da Líbia, Trípoli, matou o filho mais novo do Coronel Muamar Khadafi, Saif al-Arab Khadafi, de 29 anos, e três de seus netos foram mortos.
O líder líbio também estava na vila residencial que foi atingido no ataque, na região oeste da cidade, mas não ficou ferido.
O ataque acontece horas depois que a Otan e rebeldes líbios rejeitaram mais uma proposta de cessar-fogo feita pelo coronel Muamar Khadafi.
A Otan disse que não vai considerar negociações até que o governo da Líbia suspenda os ataques contra civis no país.
Já líderes rebeldes disseram que a oferta de Khadafi não é séria e que ele já usou essa tática outras vezes.
Khadafi disse, em um discurso transmitido pela televisão, que estaria disposto a negociar com França, Itália, Grã-Bretanha e Estados Unidos se fossem suspensos os ataques aéreos da aliança militar ocidental, iniciados sob um mandato da ONU para proteger civis no país.
“Nós fomos os primeiros a aceitar um cessar-fogo…mas os ataques da Otan não pararam”, disse Khadafi.
“A porta para a paz está aberta.”
“Vocês são os agressores. Nós vamos negociar com vocês. Venham França, Itália, Grã-Bretanha, Estados Unidos, nós vamos negociar com vocês. Por que vocês estão nos atacando?”
Khadafi disse que não pode haver nenhuma pré-condição para o cessar-fogo, como sua rendição ou seu exílio, como os rebeldes e alguns países da Otan haviam exigido.
O líder líbio disse ainda que os rebeldes que enfrentam forças do governo em Misrata, no oeste do país, são “terroristas que não são da Líbia, mas da Argélia, Egito, Tunísia e Afeganistão”.
Por fim Kadhafi afirmou que, se o petróleo for o motivo da agressão ocidental, “assinaremos contratos com suas empresas. Não precisamos de uma guerra para isso”.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

cOiSas dO bRaSil...

cOiSas dO mUndo...

fRasE Campeà dE MarçO/11

“A expansão da fronteira agrícola para Maranhão, Tocantins , Piauí e oeste da Bahia não tem impacto ambiental nenhum, lá não tem nada, só cerrado”.
Wagner Rossi (Ministro da Agricultura)
Como diria um certo apresentador…isso é uma vergonha!

cOiSas dO bRaSil...

OEA pede que Brasil suspenda Belo Monte e governo se diz ´perplexo'


A OEA (Organização dos Estados Americanos) pediu ao Brasil a “suspensão imediata” do processo de licenciamento da usina hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu (PA), provocando “perplexidade” no governo brasileiro, segundo nota do Itamaraty.
Em documento de 1º de abril, a Comissão Interamericana de Direitos Humanos da OEA solicita que “se impeça qualquer obra de execução até que sejam observadas condições mínimas”.
Entre essas condições estão uma nova consulta com as comunidades indígenas locais, que devem ter acesso a um estudo do impacto socioambiental da obra, e a adoção de “medidas vigorosas para impedir a disseminação de doenças” entre os índios.
O documento, divulgado nesta terça-feira por ONGs que se opõem à hidrelétrica, é assinado por Santiago Canton, secretário-executivo da comissão de direitos humanos.
Em nota divulgada nesta terça-feira, o Itamaraty diz que as solicitações da OEA são “precipitadas e injustificáveis”, alegando que os aspectos socioambientais estão sendo observados com “rigor absoluto”, que a obra cumpre as leis brasileiras e que foi submetida a avaliação técnica.
“Sem minimizar o papel que desempenham os sistemas internacionais de proteção dos direitos humanos, o governo brasileiro recorda que o caráter de tais sistemas é subsidiário ou complementar, razão pela qual sua atuação somente se legitima na hipótese de falha dos recursos de jurisdição interna”, diz a nota.
A construção da hidrelétrica – obra do PAC (Programa de Aceleração de Crescimento), do governo federal – já enfrentou diversas batalhas judiciais.
Seu leilão foi suspenso duas vezes antes de finalmente ser concretizado, em abril de 2010.
Em fevereiro passado, a Justiça Federal do Pará havia derrubado a licença ambiental que prevalecia até então por considerar que a Norte Energia não havia cumprido precondições para o início da construção.
Em 3 de março, Tribunal Regional Federal permitiu que a obra fosse retomada, mas ainda cabe recurso.
Os argumentos do governo são de que a obra beneficiaria 26 milhões de brasileiros e de que o projeto prevê a preservação flora e da fauna, a transferência de comunidades afetadas e a manutenção da vazão do Rio Xingu.

Modelo Padrão Seminários/ACB

MODELO PADRÃO CAPA PARA TRABALHOS

MODELO PADRÃO CONTRACAPA PARA TRABALHOS

CRITÉRIOS PARA REALIZAÇÃO DE TRABALHOS