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quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021

Texto para leitura 9 B e C - GONÇALINA

Dia da Proclamação da República No dia 15 de novembro, comemoramos a instalação da República no Brasil, uma forma de governo na qual o povo exerce a sua soberania por meio da escolha do chefe da nação. Este foi um capítulo muito importante na história do Brasil, já que hoje vivemos em um regime democrático. Vamos relembrar como tudo isso aconteceu? Antes de se tornar uma República, o Brasil era um Império. Em outras palavras, éramos independentes de Portugal, no entanto, todas as decisões eram tomadas de forma unilateral pelo imperador, D. Pedro II. A monarquia começou a ficar enfraquecida no fim do século XIX, período em que o Brasil passava por uma série de mudanças sociais e econômicas. D. Pedro II, Imperador do Brasil Com o fim da escravidão, o Império perdeu o importante apoio dos escravocratas, uma vez que os republicanos (que eram aqueles que queriam acabar com a monarquia) compartilhavam os mesmos ideais dos abolicionistas. D.Pedro II também perdeu o apoio fundamental da Igreja ao interferir em assuntos religiosos. Os militares estavam descontentes pela atitude do imperador de proibir os mesmos de se expressarem na imprensa. Por fim, a classe média (jornalistas, médicos, comerciantes, etc.), que estava em constante crescimento, desejava conquistar um espaço maior nas decisões políticas. Todos estes fatores foram fundamentais para o fim das bases de sustentação da monarquia no Brasil. Em 15 de novembro de 1889, o marechal Deodoro da Fonseca declarou o fim do período imperial. Naquele mesmo dia se formou um governo provisório. Assim, o marechal se tornou o primeiro presidente da história do Brasil. Ciente de que não conseguiria de forma alguma reverter tal situação, D. Pedro II apenas aceitou a vontade do povo e retornou para Portugal.

Texto para leitura 8 C - GONÇALINA

Idade Moderna / História Moderna O termo Idade Moderna, apesar de identificar algo novo ou atual, não se refere aos nossos tempos, ao século XXI. Ele se refere, historicamente, ao período compreendido entre os séculos XV e XVIII e foram os europeus desse tempo que se autodenominaram modernos. Para alguns historiadores, a Idade Moderna foi um grande período de transição do mundo medieval feudal para o mundo capitalista e burguês, o qual se inaugurou no final do século XVIII e início o século XIX. Assim, na chamada Idade Moderna, coexistiram permanências do mundo medieval e elementos que formaram as bases do sistema capitalista. A economia agrária, a persistência das relações de servidão, os privilégios da nobreza, os valores sociais baseados na tradição, no sangue, e a apropriação privada do Estado eram aspectos do mundo medieval. Mas, paralelamente, profundas transformações sociais e culturais ocorriam nesse período de transição: mudaram as relações entre os diferentes grupos sociais, as visões do mundo e as crenças, outras formas de trabalho, de poder. A Idade Moderna não era essencialmente capitalista e já não era mais medieval. Mas nada disso aconteceu de repente; os elementos típicos do feudalismo ainda persistiram, com maior ou menor intensidade e durabilidade, nas diferentes regiões da Europa, mas as mudanças foram atingindo todos os campos e trazendo a modernidade. Mas o que significava ser moderno naquela época? Ser moderno, segundo os intelectuais dos séculos XV e XVI, era estar em sintonia com os avanços das ciências e das novas mentalidades. Era, portanto, não mais acreditar apenas na transcendência, ou seja na divindade, mas também na materialidade e individualidade do ser humano; concebê-lo, enfim, como um ser que possui sonhos, desejos e paixões. Havia um lugar para Deus naquele mundo, mas o homem agora exigia também o seu espaço de liberdade, para aprender, crescer, enriquecer, descobrir novas verdades. A cidade foi o cenário ideal de todas essas transformações. Ali, as pessoas sentiam-se fortes e livres para alterar o rumo das próprias vidas, longe da servidão do campo. Ali era possível acompanhar, a cada dia, o ritmo das mudanças que iam se acelerando, ganhando um novo dinamismo. Para o homem moderno, sentindo-se no centro de todas as coisas, até o tempo parecia correr mais depressa, ao contrário daquela visão quase estática do Período Medieval. Tudo agora parecia possível e realizável. Constituem aspectos fundamentais desse mundo moderno os processos de formação dos Estados Nacionais e do absolutismo real; o Renascimento Cultural e as reformas religiosa; a expansão do comércio e das manufaturas e a formação de impérios coloniais europeus com a Expansão Marítima. Linha do tempo - Idade Moderna 1492- Cristóvão Colombo chegou à América e declarou-a colônia da Espanha. 1492- Os espanhóis conquistaram Granada e puseram fim ao domínio da Espanha pelos mouros muçulmanos. 1517- A Reforma começou na Alemanha. 1519-1522 Fernão de Magalhães comandou a primeira viagem ao redor do mundo. 1526- Baber, um governante muçulmano, conquistou a Índia e estabeleceu o Império Mogol. 1532- Francisco Pizarro invadiu o Peru, iniciando a conquista espanhola do império inca. 1588- A marinha real da Inglaterra derrotou a armada espanhola e consolidou a posição da Inglaterra como grande potência naval. 1613- Miguel Romanov tornou-se czar da Rússia e iniciou o domínio de 300 anos da Rússia pelos Romanov. 1644- Os manchus conquistaram a China e estabeleceram seu governo que durou até 1912. 1688- A Revolução Gloriosa depôs Jaime II da Inglaterra. 1763- O Tratado de Paris pôs fim à Guerra dos Sete Anos na Europa e à guerra entre franceses e índios na América do Norte. 1776- As 13 colônias inglesas da América do Norte assinaram a Declaração de Independência. 1789- A Revolução Francesa começou.

Texto para leitura 7 Ano C e D - GONÇALINA

Idade Média - História Medieval Os estudos da Idade Média geralmente se referem à Historia da Europa, em particular à parte Ocidental. Mas não pode generalizar os aspectos históricos de uma região para o restante do planeta, pois cada lugar tem suas especificidades, sua história. Além disso, nessa época que passaremos a estudar, o mundo não estava interligado como hoje, os contatos entre os povos e as regiões eram muito precários e, em alguns casos, inexistentes. O período da Idade Média foi tradicionalmente delimitado com ênfase em eventos políticos. Nesses termos, ele teria se iniciado com a desintegração do Império Romano do Ocidente, no século V (476 d. C.), e terminado com o fim do Império Romano do Oriente, com a Queda de Constantinopla, no século XV (1453 d.C.), também chamado de Império Bizantino e pela chegada dos europeus à América. Entre esses marcos, passaram-se cerca de mil anos. Foi um tempo em que os europeus viveram, em sua maioria no campo, restritos a propriedades que buscavam sua autossuficiência. A sociedade – muito diferente daquela do Império Romano – era rigidamente hierarquizada e marcada pela fé em Deus e pelo controle da Igreja católica, sem dúvida a instituição mais poderosa de toda a Idade Média. O poder político era descentralizado, isto é, estava nas mãos de inúmeros senhores da terra. Por todas essas características, muitos estudiosos acabaram chamando esse momento de Idade das Trevas. Eles acreditavam que o mundo medieval tinha soterrado o conhecimento produzido pelos gregos e romanos. O estudo dos fenômenos naturais e das relações sociais por meio da observação, por exemplo, teria sido substituído pelo misticismo religioso. O certo é que durante esses mil anos a sociedade europeia construiu grande parte de seus valores culturais, que iriam se espalhar por todo o mundo a partir do século XV, com as Grandes navegações. Valores que são, até hoje, plenamente perceptíveis. A origem do mundo feudal Durante séculos, o Império Romano dominou grande parte da Europa. Uma poderosa estrutura administrativa, com exércitos e estradas que interligavam todo o território, possibilitou aos romanos impor as populações dessa parte do continente seu domínio, seu modo de vida e seus costumes. A partir do século III, esse cenário começaria a se alterar. Com dificuldades para proteger as fronteiras, o Império Romano passou a ser invadido por diversos povos, sobretudo os de origem germânica, como os anglos, os saxões, os francos, os lombardos, os suevos, os burgúndios, os vândalos e os ostrogodos. No século IV, os hunos, que habitavam a Ásia central, invadiram a Europa e tornaram essa situação mais grave. Esses guerreiros passaram a percorrer os territórios ocupados pelos povos germânicos, obrigando-os a procurar refúgio dentro das fronteiras romanas. As invasões e os saques a cidades tornaram-se então constantes. Muitas famílias passaram a procurar o campo, considerando mais seguro. Com isso teve início um processo de ruralização em toda a Europa ocidental. Com o passar dos anos, as propriedades rurais tornaram-se mais protegidas. Transformadas em núcleos fortificados, elas estavam sob a administração de um proprietário com poderes quase absolutos sobre as terras e seus habitantes. O poder centralizado do Império Romano começava, assim, a se fragmentar. Em 476, os hérulos, povo de origem germânica, invadiram Roma e, comandados por Odoacro, depuseram o imperador Rômulo Augústulo. Foi o passo final para a desagregação do Império Romano do Ocidente. Em seu lugar, com o tempo, surgiram diversos reinos independentes. No interior deles, iria se formar a sociedade feudal, a partir da mistura de valores e costumes romanos com os dos povos invasores. As principais características dessa nova sociedade seriam a ruralização, o poder fragmentado e a forte religiosidade. Dividindo o mundo feudal Muitos estudiosos costumam dividir a história da sociedade feudal em dois momentos distintos: a Alta Idade Média e a baixa Idade Média. O primeiro momento, entre o século V e o IX, é o de consolidação do mundo feudal, quando se formam os reinos e se cristaliza a organização social. No momento seguinte, entre os séculos X e XV, a sociedade feudal começa a dar sinais de mudanças, com o fortalecimento das cidades e do comércio.

Texto para Leitura 6 ano C e D - GONÇALINA

Para que serve a HISTÓRIA? Há várias outras definições de história e muitos modos de conceituá-la. A partir de agora, podemos dizer então, que a história estuda tudo o que está relacionado à presença, às atividades, aos gostos e às maneiras de ser das pessoas e dos acontecimentos. História é basicamente uma experiência humana; um constante construir, desconstruir e reconstruir. Por isso, acreditamos que a História é uma área do conhecimento que está em permanente construção. Os caminhos da história Ao voltarmos no tempo, encontraremos a utilização da palavra historia, pela primeira vez, na Grécia Antiga. Ela origina-se de histor, palavra grega que significa testemunho. Depois, a história foi identificada como narração, isto é, o historiador seria um memoralista escrevendo, no presente, sobre os acontecimentos do passado. Mais tarde, ela continuou sendo entendida como narrativa, mas ganhou uma finalidade didática – ensinar e criar modelos de comportamento para os seres humanos. Esse jeito de se fazer História, apesar das alterações sofridas na metade da Idade Moderna, prosseguiu desde a Antiguidade até o século XX. A partir do século XVIII, existia uma história interessada em explicar acontecimentos realmente significativos e em relacionar os fatos entre si. No século XIX, a forma de pensar e escrever a História passou por grandes transformações. Os historiadores tentavam estabelecer bases científicas para o estudo dos fatos e descobrir leis que explicassem, sempre acompanhados por farta documentação. A partir do século XX, os historiadores, para explicar o desenvolvimento da História, passaram a valorizar ainda mais as relações econômicas entre pessoas, grupos e povos. Assim, ela deixou de ser apenas uma narrativa para se transformar em “possibilidades interpretativas do passado”. Cabe, portanto ao historiador interpretar as sociedades humanas do passado e não apenas narrar os fatos, datas e personalidades. História e várias histórias Como você pode observar, a História vai além da sua história, do seu nome, da sua idade e do lugar em que você mora. Começou bem antes do seu nascimento, continua até agora e nós poderíamos passar muito tempo falando a respeito dela. Todas as pessoas têm uma história. E não são apenas as pessoas. Tudo tem história: a música que ouvimos, as roupas que vestimos, os alimentos que comemos, os seres humanos, as cidades, os países, o mundo. Os seres humanos sempre fizeram registros históricos. Nossos indígenas, por exemplo, já registravam o cotidiano por meio da confecção de utensílios (machadinhas de pedra, enfeites de penas de pássaros, objetos de cerâmica) ou pinturas em cavernas, dez mil anos atrás. Cerâmica produzida pelos índios Machadinha feita pelos índios, de pedra e decorada com penas de pássaros A partir de sua organização em grupos, as pessoas sentiram necessidade de colher informações sobre o passado e registra-las, de alguma forma, fosse oralmente, nas conversas com os amigos e parentes, ou em desenhos feitos em grutas e cavernas em que viviam. Pinturas rupestes em cavernas Nós podemos conhecer os costumes dos humanos primitivos, os objetos que usavam e os animais que caçavam, por meio do estudo desses desenhos e das descobertas feitas pelos arqueólogos, cientistas que, pesquisam o passado dos seres humanos e dos grupos sociais por meio dos registros materiais. A produção do conhecimento histórico O conhecimento histórico é registrado, como vimos anteriormente, pelo historiador. O trabalho do historiador é interpretar os fatos históricos ou as experiências humanas com a ajuda dos registros e vestígios que foram deixados por um povo em um determinado local e tempo. Em história, há tempos de curta, média e longa duração. Um acontecimento de curta duração é aquele que chega imediatamente ao conhecimento das pessoas, por exemplo, um jogo de futebol, o lançamento de um livro, uma greve, a inauguração de uma obra pública. Um acontecimento de média duração não é normalmente percebido de imediato, mas é possível ser reconhecido pelos contemporâneos, isto é, pelas pessoas que viveram na mesma época. Por exemplo, hoje é comum ouvirmos falar da moda dos anos 80, da crise do Oriente Médio ou das últimas décadas. Já um acontecimento de longa duração só é revelado por meio do estudo histórico, por que não pode ser percebido pelos contemporâneos. Por exemplo: fatos ocorridos na Grécia Antiga ou no Antigo Egito. Daí a importância de estudarmos a história: por meio da investigação e da interpretação dos acontecimentos históricos somos capazes de compreender as experiências dos povos que viveram antes do nosso tempo e espaço históricos. Jogo de futebol - acontecimento de curta duração Moda dos anos 80 - acontecimento de média duração Crise do oriente Médio nos anos 80 - acontecimento de média duração Alexandre Magno ou Alexandre, o Grande – Rei da Macedônia no período de 336 a.C. a 323 a.C .- Foi o responsável pela formação de um grande império, expandiu as fronteiras do conhecimento humano, integrando diversas culturas - acontecimento de longa duração Pinturas rupestres em cavernas, tinta normalmente utilizada extraída de urucum e outras sementes

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