Cerco ao politicamente (in)correto: comercial da União Européia sob críticas

Depois de críticas acirradas por parte de países como o Brasil, Índia e China, os estrategistas econômicos da União Européia retiraram do ar um comercial que estava até fazendo sucesso, especialmente entre os jovens. Nele, uma jovem, ao estilo Kill Bill (representando a Europa), é encurralada num galpão por três lutadores de artes marciais. Primeiro, um especialista em Kung Fu (representando o mundo chinês/coreano) pula à frente da jovem executando aqueles movimentos típicos da luta; logo em seguida, um mestre guerreiro da arte indiana Kalaripayattu aponta, ameaçadoramente, uma espada contra a mulher; por último, um capoeirista negro (representando o Brasil), derruba uma porta e invade triunfalmente o galpão, em movimentos fantásticos. Quando ela se multiplica para formar um círculo ao redor dos rivais, estes imediatamente se rendem e as 12 projeções da mulher formam as estrelas da bandeira da União Européia.



Em comunicado, a Comissão lamentou que o vídeo tenha parecido racista e se desculpa. Apesar disso, o diretor-geral Stefano Sannino destacou que o público, especialmente jovens entre 16 e 24 anos avaliaram de forma positiva "por gostarem de temas de artes marciais e videogames".



Assista. É legal.

Brasil ultrapassa o Reino Unido e se torna a Sexta economia do mundo

O Brasil ultrapassou o Reino Unido e se tornou a 6ª maior economia do mundo, de acordo com dados do Centro de Economia e Pesquisa de Negócios (CEBR, em inglês), consultoria responsável pelos resultados. A crise bancária de 2008 e a consequente recessão foram os pivôs da queda britânica, que pela primeira vez é ultrapassada por um país sul-americano no ranking das maiores economias do planeta, informam nesta segunda-feira os jornais The Guardian e Daily Mail.
O topo da lista é ocupado pelos Estados Unidos, seguidos por China, Japão, Alemanha e França. O Guardian ressalta que o crescimento esperado de Rússia e Índia para os próximos dez anos podem deixar o Reino Unido ainda mais para baixo na lista das maiores economias. O periódico ainda ironiza os franceses que, apesar de ocuparam a 5ª colocação, devem apresentar um ritmo de queda maior que o dos britânicos nos próximos anos.
“O Brasil tem batido os europeus no futebol por um longo tempo, mas batê-los na economia é um novo fenômeno”, disse o CEO do CEBR, Douglas McWilliams. “Nosso ranking mostra como o mapa da economia está mudando, com países da Ásia e produtores de commodities (produtos básicos com cotação no mercado internacional) escalando o ranking, enquanto nós na Europa caímos para baixo”, acrescentou.
O Daily Mail lembra que os britânicos ainda têm uma qualidade de vida muito mais elevada, mas destaca o poder e o potencial brasileiro como motivos para a subida no ranking, além da situação política estável, o que atrai os investidores.