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domingo, 5 de setembro de 2010

Constituição evidencia estratégias geopolíticas do país

01-09-2010 18:27

Luanda – A Lei Constitucional da República de Angola evidencia estratégias geopolíticas do país, no seu artigo 12º, onde defende que o Estado angolano não permite a instalação de bases militares estrangeiras no seu território, sem prejuízo de participação, no quadro das organizações regionais ou internacionais.

Esta afirmação é do analista político angolano Belarmino Van-Dúnem, que dissertava nesta quarta-feira, em Luanda, uma palestra sob o tema “O posicionamento Geo-político da República de Angola no actual contexto do interesse nacional”, enquadrada nas comemorações do 13º aniversário do Instituto de Defesa Nacional.

Na sua intervenção, frisou que as dinâmicas existentes a nível das organizações económicas regionais constituem um exemplo claro das intenções geopolíticas de Angola, tendo em conta que a mesma tem como objectivo cumprir com a finalidade jurídica e a manutenção na arena internacional.

“As intenções de Angola, relativamente aos objectivos geopolíticos, podem ser encontradas na agenda nacional de consenso, onde fica expresso que o país pretende transformar-se num Estado respeitado”, sublinhou.

Relativamente aos aspectos regionais, asseverou que podem de igual modo ser verificados vários projectos económicos, como demonstram os tratados das regiões económicas do continente, que têm como objectivo promover o crescimento económico, desenvolvimento sustentável e equitativo.

Neste contexto, afirmou que existe de igual modo uma geopolítica regional em África, tendo em conta a tendência e vontade comum para implementação de políticas regionais e a divisão do continente em regiões económicas reconhecidas pela União Africana.

Dentre as referidas regiões, destacou a Comunidade Económica da África do Oeste (CEDEAO), o Mercado Comum da África Oriental e Austral (COMESA), a Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) e a Autoridade Intergovernamental para o Desenvolvimento (IGAD).

A cerimónia comemorativa do 13º aniversário do Instituto de Defesa Nacional, que decorreu no anfiteatro do Estado Maior General das FAA, foi presidida pelo ministro da Defesa, Cândido dos Santos Van-Dúnem.

Estiveram presentes os vice-ministros da Defesa Nacional para a política de defesa nacional, Gaspar Rufino dos Santos, e para os recursos materiais, Salviano de Jesus Sequeira.

Assistiram igualmente ao acto o chefe do Estado Maior General das FAA em exercício, Geraldo Sachipengo Nunda, os chefes do Estado Maior dos três ramos (Exército, Marinha e Força Aérea), o director-geral do IDN, brigadeiro Armindo Bravo da Rosa “Kamaka”, generais, almirantes e deputados da 2ª Comissão da Assembleia Nacional.

Fundado a 1 de Setembro de 1997, o Instituto de Defesa Nacional é um organismo estrutural e organicamente tutelado pelo Ministério da Defesa Nacional, cujas actividades se inserem no âmbito de um instituto público.

Fonte: http://www.portalangop.co.ao/motix/pt_pt/noticias/politica/2010/8/35/Constituicao-evidencia-estrategias-geopoliticas-pais,b7b96969-e6af-43cc-b316-33092c20e49e.html

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