
Filhos de Osama Bin Laden criticaram autoridades americanas por terem promovido o que eles chamaram de “morte arbitrária” de seu pai.
Em comunicado enviado ao jornal The New York Times, familiares do extremista questionaram o fato de ele ter sido morto, em vez de capturado vivo.
Eles também pediram a libertação de seus parentes que estavam na mansão onde o líder da Al-Qaeda foi encontrado, em 1º de maio, em Abbottabad, no Paquistão.
Outro comunicado foi divulgado em um site jihadista, dizendo que o suposto sepultamento de Bin Laden no mar – versão dada pela Casa Branca – é “humilhante” para seus familiares.
Bin Laden foi morto a tiros durante uma operação de forças especiais americanas no Paquistão.
O comunicado publicado pelo NYT foi atribuído ao quarto filho de Bin Laden, Omar Bin Laden, que em diversas ocasiões tentou se distanciar da ideologia propagada por seu pai.
O texto de Omar diz que, na ausência de um corpo e de evidências fotográficas da morte de Bin Laden, a família não está convencida que ele está morto.
O presidente dos EUA, Barack Obama, havia dito anteriormente que não pretende divulgar as fotos de Bin Laden morto, temendo que as imagens provoquem atos de violência e extremismo.
No caso de Bin Laden ter de fato morrido, seus familiares questionam “por que um homem desarmado não foi preso e julgado sob a lei, de forma que a verdade fosse revelada ao resto do mundo”.
Eles dizem que a morte do extremista foi uma violação de leis internacionais.
“A morte arbitrária não é uma solução a problemas políticos”, diz o texto, que pede uma investigação sobre a “execução primária”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário