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quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021

Texto para leitura 7 Ano C e D - GONÇALINA

Idade Média - História Medieval Os estudos da Idade Média geralmente se referem à Historia da Europa, em particular à parte Ocidental. Mas não pode generalizar os aspectos históricos de uma região para o restante do planeta, pois cada lugar tem suas especificidades, sua história. Além disso, nessa época que passaremos a estudar, o mundo não estava interligado como hoje, os contatos entre os povos e as regiões eram muito precários e, em alguns casos, inexistentes. O período da Idade Média foi tradicionalmente delimitado com ênfase em eventos políticos. Nesses termos, ele teria se iniciado com a desintegração do Império Romano do Ocidente, no século V (476 d. C.), e terminado com o fim do Império Romano do Oriente, com a Queda de Constantinopla, no século XV (1453 d.C.), também chamado de Império Bizantino e pela chegada dos europeus à América. Entre esses marcos, passaram-se cerca de mil anos. Foi um tempo em que os europeus viveram, em sua maioria no campo, restritos a propriedades que buscavam sua autossuficiência. A sociedade – muito diferente daquela do Império Romano – era rigidamente hierarquizada e marcada pela fé em Deus e pelo controle da Igreja católica, sem dúvida a instituição mais poderosa de toda a Idade Média. O poder político era descentralizado, isto é, estava nas mãos de inúmeros senhores da terra. Por todas essas características, muitos estudiosos acabaram chamando esse momento de Idade das Trevas. Eles acreditavam que o mundo medieval tinha soterrado o conhecimento produzido pelos gregos e romanos. O estudo dos fenômenos naturais e das relações sociais por meio da observação, por exemplo, teria sido substituído pelo misticismo religioso. O certo é que durante esses mil anos a sociedade europeia construiu grande parte de seus valores culturais, que iriam se espalhar por todo o mundo a partir do século XV, com as Grandes navegações. Valores que são, até hoje, plenamente perceptíveis. A origem do mundo feudal Durante séculos, o Império Romano dominou grande parte da Europa. Uma poderosa estrutura administrativa, com exércitos e estradas que interligavam todo o território, possibilitou aos romanos impor as populações dessa parte do continente seu domínio, seu modo de vida e seus costumes. A partir do século III, esse cenário começaria a se alterar. Com dificuldades para proteger as fronteiras, o Império Romano passou a ser invadido por diversos povos, sobretudo os de origem germânica, como os anglos, os saxões, os francos, os lombardos, os suevos, os burgúndios, os vândalos e os ostrogodos. No século IV, os hunos, que habitavam a Ásia central, invadiram a Europa e tornaram essa situação mais grave. Esses guerreiros passaram a percorrer os territórios ocupados pelos povos germânicos, obrigando-os a procurar refúgio dentro das fronteiras romanas. As invasões e os saques a cidades tornaram-se então constantes. Muitas famílias passaram a procurar o campo, considerando mais seguro. Com isso teve início um processo de ruralização em toda a Europa ocidental. Com o passar dos anos, as propriedades rurais tornaram-se mais protegidas. Transformadas em núcleos fortificados, elas estavam sob a administração de um proprietário com poderes quase absolutos sobre as terras e seus habitantes. O poder centralizado do Império Romano começava, assim, a se fragmentar. Em 476, os hérulos, povo de origem germânica, invadiram Roma e, comandados por Odoacro, depuseram o imperador Rômulo Augústulo. Foi o passo final para a desagregação do Império Romano do Ocidente. Em seu lugar, com o tempo, surgiram diversos reinos independentes. No interior deles, iria se formar a sociedade feudal, a partir da mistura de valores e costumes romanos com os dos povos invasores. As principais características dessa nova sociedade seriam a ruralização, o poder fragmentado e a forte religiosidade. Dividindo o mundo feudal Muitos estudiosos costumam dividir a história da sociedade feudal em dois momentos distintos: a Alta Idade Média e a baixa Idade Média. O primeiro momento, entre o século V e o IX, é o de consolidação do mundo feudal, quando se formam os reinos e se cristaliza a organização social. No momento seguinte, entre os séculos X e XV, a sociedade feudal começa a dar sinais de mudanças, com o fortalecimento das cidades e do comércio.

Texto para Leitura 6 ano C e D - GONÇALINA

Para que serve a HISTÓRIA? Há várias outras definições de história e muitos modos de conceituá-la. A partir de agora, podemos dizer então, que a história estuda tudo o que está relacionado à presença, às atividades, aos gostos e às maneiras de ser das pessoas e dos acontecimentos. História é basicamente uma experiência humana; um constante construir, desconstruir e reconstruir. Por isso, acreditamos que a História é uma área do conhecimento que está em permanente construção. Os caminhos da história Ao voltarmos no tempo, encontraremos a utilização da palavra historia, pela primeira vez, na Grécia Antiga. Ela origina-se de histor, palavra grega que significa testemunho. Depois, a história foi identificada como narração, isto é, o historiador seria um memoralista escrevendo, no presente, sobre os acontecimentos do passado. Mais tarde, ela continuou sendo entendida como narrativa, mas ganhou uma finalidade didática – ensinar e criar modelos de comportamento para os seres humanos. Esse jeito de se fazer História, apesar das alterações sofridas na metade da Idade Moderna, prosseguiu desde a Antiguidade até o século XX. A partir do século XVIII, existia uma história interessada em explicar acontecimentos realmente significativos e em relacionar os fatos entre si. No século XIX, a forma de pensar e escrever a História passou por grandes transformações. Os historiadores tentavam estabelecer bases científicas para o estudo dos fatos e descobrir leis que explicassem, sempre acompanhados por farta documentação. A partir do século XX, os historiadores, para explicar o desenvolvimento da História, passaram a valorizar ainda mais as relações econômicas entre pessoas, grupos e povos. Assim, ela deixou de ser apenas uma narrativa para se transformar em “possibilidades interpretativas do passado”. Cabe, portanto ao historiador interpretar as sociedades humanas do passado e não apenas narrar os fatos, datas e personalidades. História e várias histórias Como você pode observar, a História vai além da sua história, do seu nome, da sua idade e do lugar em que você mora. Começou bem antes do seu nascimento, continua até agora e nós poderíamos passar muito tempo falando a respeito dela. Todas as pessoas têm uma história. E não são apenas as pessoas. Tudo tem história: a música que ouvimos, as roupas que vestimos, os alimentos que comemos, os seres humanos, as cidades, os países, o mundo. Os seres humanos sempre fizeram registros históricos. Nossos indígenas, por exemplo, já registravam o cotidiano por meio da confecção de utensílios (machadinhas de pedra, enfeites de penas de pássaros, objetos de cerâmica) ou pinturas em cavernas, dez mil anos atrás. Cerâmica produzida pelos índios Machadinha feita pelos índios, de pedra e decorada com penas de pássaros A partir de sua organização em grupos, as pessoas sentiram necessidade de colher informações sobre o passado e registra-las, de alguma forma, fosse oralmente, nas conversas com os amigos e parentes, ou em desenhos feitos em grutas e cavernas em que viviam. Pinturas rupestes em cavernas Nós podemos conhecer os costumes dos humanos primitivos, os objetos que usavam e os animais que caçavam, por meio do estudo desses desenhos e das descobertas feitas pelos arqueólogos, cientistas que, pesquisam o passado dos seres humanos e dos grupos sociais por meio dos registros materiais. A produção do conhecimento histórico O conhecimento histórico é registrado, como vimos anteriormente, pelo historiador. O trabalho do historiador é interpretar os fatos históricos ou as experiências humanas com a ajuda dos registros e vestígios que foram deixados por um povo em um determinado local e tempo. Em história, há tempos de curta, média e longa duração. Um acontecimento de curta duração é aquele que chega imediatamente ao conhecimento das pessoas, por exemplo, um jogo de futebol, o lançamento de um livro, uma greve, a inauguração de uma obra pública. Um acontecimento de média duração não é normalmente percebido de imediato, mas é possível ser reconhecido pelos contemporâneos, isto é, pelas pessoas que viveram na mesma época. Por exemplo, hoje é comum ouvirmos falar da moda dos anos 80, da crise do Oriente Médio ou das últimas décadas. Já um acontecimento de longa duração só é revelado por meio do estudo histórico, por que não pode ser percebido pelos contemporâneos. Por exemplo: fatos ocorridos na Grécia Antiga ou no Antigo Egito. Daí a importância de estudarmos a história: por meio da investigação e da interpretação dos acontecimentos históricos somos capazes de compreender as experiências dos povos que viveram antes do nosso tempo e espaço históricos. Jogo de futebol - acontecimento de curta duração Moda dos anos 80 - acontecimento de média duração Crise do oriente Médio nos anos 80 - acontecimento de média duração Alexandre Magno ou Alexandre, o Grande – Rei da Macedônia no período de 336 a.C. a 323 a.C .- Foi o responsável pela formação de um grande império, expandiu as fronteiras do conhecimento humano, integrando diversas culturas - acontecimento de longa duração Pinturas rupestres em cavernas, tinta normalmente utilizada extraída de urucum e outras sementes

segunda-feira, 10 de abril de 2017

Lista de Exercícios 3ª Ano A e B/ACB

Escola Estadual 'Amélio de Carvalho Baís' Lista de Exercícios sobre a Revolução Russa: 01 - Sintetize a situação político-econômica da Rússia antes de 1917. 02 - Estabeleça as principais diferenças entre as correntes políticas mencheviques e bolcheviques. 03 - Elabore um resumo da revolta social de 1905, na Rússia, mencionando: a) causas; b) participantes; c) atitudes do governo; d) consequências e resultados; 04 - Que acontecimentos, entre 1905 e 1917, levaram a crise da sociedade russa aos limites de uma revolução popular? 05 - Defina e caracterize a Revolução Liberal Burguesa e a Revolução Comunista. 06 - Defina e caracterize o período da guerra civil, dentro do processo da Revolução Russa. 07 - Explique o sentido da expressão 'estatização da economia'. 08 - o que foi a NEP e o que levou à sua adoção? Caracterize-a. 09 - Qual foi o papel desempenhado pelos membros do Partido Comunista na estruturação do poder político no país? 10 - Qual era a discordância entre Stalin e Trotsky a respeito da construção do socialismo? Qual foi o seu desfecho? 11 - Sintetize o período em que Stálin esteve no poder na União Soviética. Os alunos que fizerem e mostrarem a lista de exercícios completada no caderno corretamente, irão receber + 1,0 na prova bimestral. Prof. Thiago Martins

Conteúdos Prova Bimestral 1º Bimestre/ACB

ESCOLA ESTADUAL 'AMÉLIO DE CARVALHO BAÍS' CONTEÚDO PARA AS PROVAS BIMESTRAIS DE HISTÓRIA/ENSINO MÉDIO - 1º ANO: *CAPÍTULO 01, 02 e 03 DO LIVRO DIDÁTICO. - 2º ANO: *MERCANTILISMO *O ANTIGO REGIME *ABSOLUTISMO MONÁRQUICO *AS REVOLUÇÕES INGLESAS OBS. - ESTUDAR PELA APOSTILA AVULSA E LIVRO DIDÁTICO. -3º ANO: *CAPÍTULO 01 - O IMPERIALISMO NA ÁFRICA E NA ÁSIA *CAPÍTULO 03 - A PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL E A REVOLUÇÃO RUSSA

quarta-feira, 8 de junho de 2016

Como escrever uma resenha crítica

Todos que passam pelos bancos de uma escola acabam se deparando com a necessidade de fazer uma resenha — um dos tipos de trabalhos mais solicitados pelos professores. Mas como fazer uma? A maioria dos professores não explica direito, então é isso que você vai aprender nesse artigo. Como um gênero textual, uma resenha é um texto em forma de síntese que expressa a opinião do autor sobre um determinado fato cultural, que pode ser um livro, um filme, peças teatrais, exposições, shows etc. O fato é que muitas pessoas chegam à faculdade sem saber como elaborar uma resenha com a mínima qualidade. O objetivo da resenha é guiar o leitor pelo emaranhado da produção cultural que cresce a cada dia e que tende a confundir até os mais familiarizados com todo esse conteúdo. Como uma síntese, a resenha deve ir direto ao ponto, mesclando momentos de pura descrição com momentos de crítica direta. O resenhista que conseguir equilibrar perfeitamente esses dois pontos terá escrito a resenha ideal. No entanto, sendo um gênero necessariamente breve, é perigoso recorrermos ao erro de sermos superficiais demais. Nosso texto precisa mostrar ao leitor as principais características do fato cultural, sejam elas boas ou ruins, mas sem esquecer de argumentar em determinados pontos e nunca usar expressões como “Eu gostei” ou “Eu não gostei”, pois essa é uma característica o texto científico, aquele usado em TCC e artigos científicos. Qualidades da resenha A resenha deve possuir as mesmas qualidades de estilo imprescindíveis a todo texto escrito, como: simplicidade, clareza, concisão, propriedade vocabular, precisão vocabular, objetividade e impessoalidade. Além disso, a resenha deve apresentar imparcialidade, atitude científica e privilegiar o essencial. Veja seguir. Imparcialidade Seja na defesa ou no ataque, o resenhista deve julgar as ideias da obra sem paixão, devendo posicionar-se criticamente como um juiz e apresentar tanto os aspectos positivos quanto os negativos da obra, sem defender ou lado ou outro devido a motivos externos à obra (amizade com o autor, imposição de editoras, professores, colegas, etc.) Cientificidade A resenha, assim como todo trabalho acadêmico, deve ter cunho científico — veja mais sobre TCC, por exemplo. Ou seja, estar em conformidade com as exigências de objetividade e impessoalidade. Privilegiar o essencial Você deve falar apenas do que é mais importante na obra, pois seu leitor raramente estará interessado em muitos detalhes ou em partes menos importantes. Devido a isso é necessário respeitar o tempo que ele está reservando para ler seu texto. Tipos de Resenha Até agora eu falei sobre as resenhas de uma forma geral e livre e esses dados são suficientes para você já esboçar alguns parágrafos. Contudo, as resenhas apresentam algumas divisões que vale destacar. A mais conhecida delas é a resenha acadêmica ou universitária, que apresenta moldes bastante rígidos, responsáveis pela padronização dos textos científicos. Ela, por sua vez, também se subdivide em resenha crítica, resenha descritiva e resenha temática. Na resenha acadêmica crítica, os oito passos a seguir formam um guia ideal para uma produção completa: Identifique a obra: coloque os dados bibliográficos essenciais do livro ou artigo que você vai resenhar; Apresente a obra: situe o leitor descrevendo em poucas linhas todo o conteúdo do texto a ser resenhado; Descreva a estrutura: fale sobre a divisão em capítulos, em seções, sobre o foco narrativo ou até, de forma sutil, o número de páginas do texto completo; Descreva o conteúdo: Aqui sim, utilize de 3 a 5 parágrafos para resumir claramente o texto resenhado; Analise de forma crítica: Nessa parte, e apenas nessa parte, você vai dar sua opinião. Argumente baseando-se em teorias de outros autores, fazendo comparações ou até mesmo utilizando-se de explicações que foram dadas em aula. É difícil encontrarmos resenhas que utilizam mais de 3 parágrafos para isso, porém não há um limite estabelecido. Dê asas ao seu senso crítico. Recomende a obra: Você já leu, já resumiu e já deu sua opinião, agora é hora de analisar para quem o texto realmente é útil (se for útil para alguém). Utilize elementos sociais ou pedagógicos, baseie-se na idade, na escolaridade, na renda etc. Identifique o autor: Cuidado! Aqui você fala quem é o autor da obra que foi resenhada e não do autor da resenha (no caso, você). Fale brevemente da vida e de algumas outras obras do escritor ou pesquisador. Assine e identifique-se: Agora sim. No último parágrafo você escreve seu nome e fala algo como “Acadêmico do Curso de Letras da Universidade de Caxias do Sul (UCS)” Na resenha acadêmica descritiva, os passos são exatamente os mesmos, excluindo-se o passo de número 5. Como o próprio nome já diz, a resenha descritiva apenas descreve, não expõe a opinião o resenhista. Finalmente, na resenha temática, você fala de vários textos que tenham um assunto (tema) em comum. Os passos são um pouco mais simples: Apresente o tema: Diga ao leitor qual é o assunto principal dos textos que serão tratados e o motivo por você ter escolhido esse assunto; Resuma os textos: Utilize um parágrafo para cada texto, diga logo no início quem é o autor e explique o que ele diz sobre aquele assunto; Conclua: Você acabou de explicar cada um dos textos, agora é sua vez de opinar e tentar chegar a uma conclusão sobre o tema tratado; Mostre as fontes: Coloque as referências Bibliográficas de cada um dos textos que você usou; Assine e identifique-se: Coloque seu nome e uma breve descrição do tipo “Acadêmico do Curso de Letras da Universidade de Caxias do Sul (UCS)”. O outro tipo de resenha é aquele que serve para divulgar uma obra, simplesmente. Ele permite ao leitor tomar conhecimento do livro, filme ou artigo de que trata a resenha e, consequentemente, decidir se deseja lê-lo ou assisti-lo. Esse tipo é muito comum quando referida a uma obra da literatura, o que constituirá uma resenha literária. Antes de começar - 3 passos preliminares Antes de iniciar a produção do texto há alguns passos importantes que você deve considerar para que a qualidade do seu trabalho possa atingir um patamar de excelência. Passo 1 Leitura da obra a ser resenhada Chega a ser ridículo ter que colocar este ponto, mas já vi MUITA gente fazendo resenhas de livros que nunca leu, de filmes que nunca assistiu ou de palestras às quais não compareceu. Soou familiar? É uma realidade crescente entre os estudantes universitários. Mas você não pretende ser um desses, certo? Então o primeiro passo é conhecer o objeto que será resenhado. Um detalhe importante: essa sua leitura deve ser rápida, com o objetivo de conhecer a obra como um todo. Portanto, não faça anotações e nem sublinhe nada. Passo 2 Releitura Ok, você vai achar que estou exagerando. Porém, o fato é que na primeira leitura que fazemos de qualquer coisa há muitos elementos que passam despercebidos. É nessa etapa que devemos, lentamente, analisar aspectos mais pontuais da obra que será alvo da resenha. Use a técnica de sublinhar, fazer esquemas com as ideias principais (tanto da obra quanto de cada capítulo) e tente estabelecer relações entre tudo isso. Algo que eu faço e que ajuda muito: fazer perguntas e anotá-las no canto das páginas (se você estiver resenhando um material escrito, claro). Isso força você a pensar sobre o material que tem em mãos. Passo 3 Parar para pensar Muitos já começam a escrever a resenha logo após a leitura do material. ERRADO! Você deve para um tempo para pensar sobre tudo, rever suas anotações, formar uma opinião e, quem sabe, até buscar outras fontes que tratem dos mesmos assuntos, para poder fazer contrapontos em seu texto. Se possível, essa pausa deve durar mais de 24h, mas não ultrapasse as 72h para que as ideias não lhe fujam da memória. Faça mais anotações e já tente formular os argumentos que utilizará em seu texto. Como começar uma resenha? Partindo de tudo que foi dito, talvez você já tenha uma boa ideia sobre o que escrever em sua resenha e até mesmo sobre a estrutura que deve seguir. Mas vamos falar especificamente de uma das perguntas que eu mais ouço dos alunos: Como começar uma resenha? Há uma série de questões que você deve tentar responder em sua introdução. Veja: De que trata o livro? Ele tem alguma característica especial? De que modo o assunto é abordado? Qual é a tese do autor? Qual a intenção do autor? Que conhecimentos prévios são exigidos para entendê-lo? A que tipo de leitor se dirige o autor? O tratamento dado ao tema é compreensível? O livro foi escrito de modo interessante e agradável? As ilustrações foram bem escolhidas? O livro foi bem organizado? O leitor, que é a quem o livro se destina, irá achá-lo útil? Comparando essa obra com outras similares e com outros trabalhos do mesmo autor, a que conclusões chegamos? Evidentemente, você não precisa responder a todas essas questões, sendo elas sugestões que você pode utilizar no início de sua resenha. Como escrever a conclusão? Outro ponto em que muitos têm dúvidas é na hora de escrever a conclusão. Esse espaço final da resenha serve para expor sua avaliação geral sobre a obra. Até aqui você já deve ter discutido os argumentos do autor e como ele os defende, assim como ter avaliado a qualidade e a eficiência de diversos aspectos do livro ou artigo. Agora é o momento de avaliar o trabalho como um todo, determinando coisas como se o autor conseguiu ou não atingir os objetivos propostos e se a obra contribui de maneira significante para a área de conhecimento da qual faz parte. Ao escrever a conclusão, você pode considerar as seguintes perguntas: A obra usa graus de objetividade ou subjetividade apropriados à proposta inicial do autor? O autor consegue manter o foco da obra, sem incorrer em excesso de opinião própria ou falta de fontes que comprovem seus argumentos? Em algum momento o autor deixa de considerar aspectos relevantes de sua área, como outros pontos de vista ou teorias contrárias às dele? O autor conseguiu atender aos objetivos a que se propôs ao iniciar a obra? Que contribuições a obra traz para sua área de conhecimento ou grupo específico de leitores? É possível justificar o uso dessa obra no contexto em que foi indicada (uma disciplina da universidade, por exemplo)? Qual o comentário final mais importante que você faria a respeito dessa obra? Você tem sugestões para futuras pesquisas nessa área? De que maneiras ler/assistir essa obra contribuiu para sua formação? Quantos parágrafos tem uma resenha? O tamanho do seu texto pode variar muito, principalmente de acordo com o material que você estiver resenhando. Por isso, não há regra quanto ao número de parágrafos, mas se você estiver escrevendo uma resenha para a faculdade, por exemplo, dificilmente você deve pensar em menos do que 2 páginas do Word, o que daria entre 6 e 10 parágrafos, aproximadamente. Conclusão Fazer uma resenha parece muito fácil à primeira vista, mas devemos tomar muito cuidado, pois dependendo do lugar, resenhistas podem fazer um livro mofar nas prateleiras ou transformar um filme em um verdadeiro fracasso. As resenhas são ainda, além de um ótimo guia para os apreciadores da arte em geral, uma ferramenta essencial para acadêmicos que precisam selecionar quantidades enormes de conteúdo em um tempo relativamente pequeno. Agora é questão de colocar a mão na massa e começar a produzir suas próprias resenhas!

quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Resenha 3º Ano - Colégio Tic Tac

Alunos, segue abaixo a orientação para a elaboração da resenha - *O vídeo do documentário está logo acima; *A resenha poderá ser feita em dupla ou individual; * Mínimo 35 linhas; * PROIBIDO copia da internet (atribuição de nota zero caso isso ocorra); * A resenha deve ser elaborada, obrigatoriamente, em folha Almaço; * Caso seja em dupla, deverá constar a letra dos DOIS alunos na resenha; * Ao final da resenha, o(s) aluno(s) deverá(ão) elaborar TRÊS questionamentos ou problemáticas ou críticas em relação ao documentário. Data de Entrega - 12/08/2015. Prof. Thiago Martins.

quinta-feira, 21 de maio de 2015

Tarefa 1º Ano - TIC TAC

Assistir o vídeo acima intitulado "A Origem do Planeta Terra" e elaborar uma resenha - mínimo 25 linhas - sobre o documentário. Atenção - entregar em folha ALMAÇO separadamente no dia 27.05.2015. Textos copiados da internet terão a nota ZERADA. Bom Estudo

Modelo Padrão Seminários/ACB

MODELO PADRÃO CAPA PARA TRABALHOS

MODELO PADRÃO CONTRACAPA PARA TRABALHOS

CRITÉRIOS PARA REALIZAÇÃO DE TRABALHOS