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Resultados da pesquisa

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Rússia quer provar até 2013 que 1 milhão de km2 do Ártico lhe pertence


Um representante do governo da Rússia disse nessa semana que o país pretende comprovar, até 2013, que uma área de mais de um milhão de quilômetros quadrados no Ártico faz parte de seu território, em meio a uma corrida com outros países pelo controle dos recursos minerais na região.
A declaração do conselheiro do presidente Dmitry Medvedev para as mudanças climáticas, Alexander Bedritsky, foi feita durante uma reunião internacional em Moscou para discutir a divisão do território do Ártico e a cooperação entre Rússia, Noruega, Canadá, Dinamarca e Estados Unidos.
Estima-se que a região do Polo Norte guarde cerca de 25% das reservas mundiais de petróleo e gás natural, e esses países, que têm territórios próximos ao Ártico, ainda não alcançaram um consenso sobre como dividir a área.
Bedritsky disse que seu país pretende apresentar à ONU dados adicionais entre 2012 e 2013 para comprovar que o país tem direito ao território que reivindica.
Cerca de 300 delegados tiveram essa semana em Moscou, discutindo as possibilidades de cooperação entre os países e as principais reivindicações por faixas de território.
Um ponto polêmico é uma montanha submersa conhecida como Cordilheira de Lomonosov. Em 2001, Moscou reivindicou o território, disputado com o Canadá, às Nações Unidas. O pedido foi rejeitado por falta de evidências de que o pico faz parte da plataforma continental onde fica a Rússia.
De acordo com a Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar, o país precisa comprovar que a região submersa é uma extensão do território russo para ter direito de exploração sobre ela.
Há três anos, uma expedição russa colocou uma bandeira de titânio no solo oceânico sob o Polo Norte como gesto simbólico da reivindicação do país.

Brasil - um país de otimistas


Um levantamento realizado por um instituto de pesquisas americano aponta que os brasileiros estão divididos em sua avaliação sobre as condições gerais do país, embora sejam uma das populações mais otimistas entre os 22 países avaliados.
De acordo com a pesquisa, conduzida pelo Pew Research Center, 50% dos brasileiros estão satisfeitos com a situação geral do país, enquanto 49% se disseram insatisfeitos.
Mesmo assim, o Brasil tem a segunda população mais otimista entre os países avaliados, perdendo apenas para a China, onde 87% das pessoas se mostraram satisfeitas.
A economia parece ser um dos maiores motivos para o otimismo da população brasileira.
Segundo o levantamento, 62% dos brasileiros acham que a situação econômica nacional é boa, 75% acreditam que a economia do Brasil vai melhorar e 76% creem que o governo está fazendo um bom trabalho na área.
O levantamento também indica quais são as principais preocupações dos brasileiros.
Segundo o estudo, 85% dos pesquisados apontaram as drogas como um problema muito grave no país.
Em seguida, entre os mais citados como problemas graves, aparecem a criminalidade (citada por 83%), os políticos corruptos (79%), a desigualdade social (66%), a poluição (62%), as doenças infecciosas (58%) e os problemas econômicos (53%).
Entre os líderes políticos citados na pesquisa, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem a maior aprovação: 78% dos entrevistados dizem ter muita ou alguma confiança nele.
O pior índice é o do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, com apenas 13% dos entrevistados afirmando terem alguma confiança nele.
Segundo o Pew Research Center, 84% da população acha que Lula tem uma influência positiva sobre a situação atual do Brasil.
Já 53% dos brasileiros entrevistados acreditam que o país se tornará uma potência global um dia.

Eleições 2010...

Enfim...EUA anunciam que o poço no Golfo do México foi selado


Autoridades dos Estados Unidos anunciaram neste domingo que o poço danificado pela explosão de uma plataforma de petróleo no Golfo do México, no último dia 20 de abril, foi finalmente selado.
A explosão da plataforma Deepwater Horizon, operada pela empresa britânica BP, deixou 11 trabalhadores mortos e fez com que milhões de barris de petróleo vazassem no Golfo do México, no pior desastre ambiental da história dos EUA.
Segundo as autoridades americanas, um teste de pressão apontou que uma “tampa” de cimento colocada pela BP para selar permanentemente o poço danificado está funcionando.
O vazamento criou um desastre ambiental que atingiu diversos pontos da costa americana e também teve implicações políticas e econômicas, levando à renúncia do presidente-executivo da empresa, Tony Hayward, e causando a suspensão da exploração de petróleo em águas profundas por parte do governo dos EUA.
No início de agosto, o governo dos EUA anunciou que quase três quartos do óleo vazado foi recolhido ou decomposto de maneira natural.
Mas pesquisas recentes apontam que há uma grande camada submarina de óleo cru que se estende por 35 km a partir do local do vazamento.
Apesar do otimismo em relação à limpeza do Golfo, os danos à economia, à vida selvagem e ao ecossistema da região ainda são difíceis de serem avaliados.

China suspende diálogo de alto nível com Japão


A China suspendeu o diálogo de alto nível com o Japão, incluindo negociações sobre aviação e carvão, e prometeu retaliações após a prisão do capitão de uma embarcação chinesa por autoridades japonesas.
Mais cedo, um tribunal em Okinawa, no Japão, decidiu estender em 10 dias a detenção do capitão Zhan Qixiong, envolvido em uma colisão próxima a ilhas disputadas pelos dois países no dia 7 de setembro.
As autoridades japonesas acusam o pescador chinês de ter deliberadamente atingido uma embarcação da guarda-costeira japonesa e de ter obstruído o acesso de funcionários públicos japoneses à ilhas no Mar da China Oriental.
No Japão, o arquipélago em questão é conhecido como Senkaku e, na China, como Diaoyu.
“Exigimos que o Japão devolva o capitão chinês incondicionalmente e imediatamente. Se o Japão continuar a tomar o caminho errado, a China vai adotar medidas duras e o Japão terá de lidar com as consequencias”, declaração do Ma Zhaoxu, Ministério do Exterior chinês divulgada pela televisão estatal do país.
As ilhas disputadas ficam próximas a rotas marítimas de importância estratégica, além de estarem em uma área rica em peixes e onde acredita-se haver petróleo.
O Japão atualmente controla o arquipélago, mas ambos os países declaram ter posse das ilhas.

Brasil reduz mortalidade materna, mas em ritmo insuficiente diz OMS

Um estudo da Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgado nesta quarta-feira aponta que a taxa de mulheres que morrem devido a complicações na gestação ou no parto caiu pela metade no Brasil nas últimas décadas.
Entre 1990 e 2008, a taxa no Brasil passou de 120 mortes por 100 mil nascimentos para 58 mortes por 100 mil.
O ritmo de redução atual (de em média 4% ao ano no período), no entanto, ainda é insuficiente para que o Brasil cumpra a meta do milênio da ONU relacionada à mortalidade materna – que é de reduzir a taxa em 75% até 2015.
O estudo define mortalidade materna como mortes de mulheres durante a gravidez ou 42 dias após o parto, por causas relacionadas à gestação. As principais causas são: sangramento pós-parto, infecções, hipertensão e abortos inseguros.
A redução da mortalidade materna é considerada importante para garantir o cumprimento de outros objetivos do milênio, como a redução da mortalidade infantil e a adesão de crianças ao ensino primário.
A região campeã em mortalidade materna é a África Subsaariana, cuja taxa foi de 640 mortes por 100 mil nascimentos vivos em 2008. Para efeitos comparativos, esse índice é de 14 em países e territórios desenvolvidos e de 85 na América Latina e Caribe.
Há países que fizeram avanços significativos, como a China, que passou de uma taxa semelhante à brasileira – 120 mortes por 100 mil em 1990 – para 38 em 2008.

Eleições 2010...

Cuba vai cortar meio milhão de empregos estatais até 2011


O governo cubano anunciou nesta segunda-feira que demitirá pelo menos 500 mil funcionário públicos, ou cerca de 20% dos trabalhadores estatais do país, nos próximos seis meses.
Em contrapartida, as autoridades em Havana determinaram a ampliação do número de permissões para se trabalhar por conta própria e abrir pequenas empresas, na maior mudança de mão-de-obra para o setor privado desde a revolução cubana em 1959.
No mês passado, o presidente do país, Raúl Castro, já havia sinalizado que haveria cortes, ao dizer que gostaria de reduzir o papel do Estado para lidar com a grave crise que atingia a economia socialista do país.
Os cortes no setor público podem chegar a até 1 milhão de postos, já que a Central de Trabalhadores de Cuba (CTC) disse, em comunicado, que “é sabido que o excesso de vagas é de mais de 1 milhão nos setores orçamentário e empresarial”.
A CTC afirmou que “o Estado não pode nem deve continuar a manter empresas com quadro de funcionários inflados, que criam empecilhos para a economia e deformam a conduta dos trabalhadores”.
A maioria das vagas cortadas serão em setores burocráticos do governo, especialmente nos Ministérios do Açúcar, Saúde Pública e Turismo. Aos demitidos serão oferecidas vagas em setores com déficit de vagas de trabalho como agricultura, construção, magistério, polícia e construção.
Quem não aceitar o novo cargo será demitido e terá direito a receber um salário mensal a cada dez anos trabalhado. A idoneidade de cada trabalhador será o quesito analisado para se decidir quem fica no cargo e quem será demitido e já foram criadas comissões para estudar os casos.
Também serão emitidas 460 mil licenças para os cubanos abrirem seus próprios negócios e mais de cem tipos de atividades profissionais particulares passarão a ser permitidas. Outra novidade é que os autônomos poderão contratar funcionários – antes, a lei permitia apenas que parentes do licenciado trabalhassem na microempresa.
Os cubanos que abrirem ou já tiverem seu próprio negócio também poderão vender seus produtos ou serviços ao governo. Além disso, poderão abrir conta no banco e terão direito à previdência.

Fidel não é o mesmo?


Fidel Castro disse que o modelo econômico de Cuba não funciona mais, escreveu um jornalista dos EUA na quarta-feira (08), após realizar entrevistas com o ex-presidente cubano na semana passada.
Jeffrey Goldberg, articulista da revista Atlantic Monthly, contou num blog que perguntou a Fidel, de 84 anos, se ainda vale apenas tentar exportar o modelo comunista cubano para outros países. “O modelo cubano não funciona mais nem para nós”, teria respondido Fidel.
O comentário parece refletir a concordância de Fidel - já manifestada numa coluna em abril na imprensa estatal cubana - com as modestas reformas econômicas que vêm sendo promovidas por seu irmão caçula Raúl, atual presidente de Cuba.
Creio que com essas palavras Fidel demostra mais uma vez sabedoria, que fez dele uma GRANDE líder mundial. Creio que as palavras de Fidel reflitam uma admissão de que são necessárias mudanças profundas em Cuba, pois o Estado tem um papel muito grande na economia atual do país.
Parece que Fidel está em um momento de autocrítica, e de manifestação de apoio as reformas propostas pelo seu irmão Raul Castro.
Nos últimos anos, debateram-se muito as diferenças políticas entre os dois irmãos. Raúl Castro deu início a uma série de reformas em terrenos delicados como o econômico, político e até dos direitos humanos.
Para realizá-las, sua única opção era mudar medidas adotadas pelo próprio Fidel, entre elas a desestatização da agricultura, o acesso a hotéis, à internet e a libertação dos prisioneiros de consciência.
Desde que assumiu oficialmente a presidência, Raúl Castro deu início a uma série de reformas que lentamente transformaram o modelo econômico cubano, caracterizado até então pela total estatização da economia.
Em um de seus discursos, aceitou que existam diferenças sociais dentro do socialismo e abriu o acesso de cubanos a telefones celulares, computadores e hotéis, onde a cifra de turistas nacionais disparou até chegar a 10% da ocupação total no verão do ano passado.
Na agricultura, Raúl Castro iniciou uma reforma agrária que inclui 50% das terras cultiváveis, acabando com as granjas estatais e dividindo a terra entre famílias camponesas, o setor rural mais produtivo de Cuba.
A redução de pessoal nas empresas estatais também permitiu que mais pessoas passassem a trabalhar por conta própria e, por sua vez, anunciar a contratação de mais pessoal, com a abertura de pequenas empresas, antes mal vistas em Cuba.
Fidel parece fisicamente frágil, mas mentalmente está muito lúcido. Viva Fidel!

Eleições 2010...

Atuação do Brasil na África


Alvo de intensos esforços diplomáticos, comerciais e de cooperação durante a Presidência de Luiz Inácio Lula, a África tornou-se um exemplo de como o Brasil é capaz de ampliar sua presença no mundo.
O governo brasileiro acredita que a presença na África é importante para garantir espaço entre futuros países consumidores, uma vez que cada vez mais nações africanas vêm deixando para trás histórias de conflito e combatendo a pobreza.
O presidente Lula gosta de lembrar que, desde janeiro de 2003, visitou 27 países africanos, “mais que todos os presidentes da História do Brasil juntos”.
“A África deixou de ser um continente problema e está cada vez mais se tornando um continente de oportunidades”, afirmou uma fonte do Ministério das Relações Exteriores, resumindo um pensamento que o próprio Lula e seu chanceler, Celso Amorim, costumam repetir.
O valor das relações comerciais entre Brasil e África, que era de US$ 5 bilhões ao final de 2002, mais que quintuplicou em 2008, quando chegou a US$ 26 bilhões.
Entre 2002 e 2008, as exportações cresceram 340% e três quartos delas foram de itens manufaturados.
Os números refletem o dinamismo com que o setor privado brasileiro tem se expandido no continente. Empresas como Odebrecht, Vale e Camargo Correa competem agressivamente com concorrentes por mercados.
Depois de quase quatro décadas de guerra de independência e civil, Angola vem crescendo a uma taxa média anual de 13% desde o fim dos conflitos, em 2002.
O governo angolano prometeu construir até 2012 um milhão de casas para a população de mais baixa renda, e empresas como a Odebrecht, que já tem uma presença de três décadas no país, têm agarrado as oportunidades.
Mas por vezes a presença brasileira encontra concorrentes fortes. O principal deles é a China, que tem se inserido fortemente no mercado africano em busca de recursos naturais para alimentar seu crescimento econômico.
Estima-se que o banco chinês de desenvolvimento tenha investido cerca de US$ 10 bilhões na última década em projetos em Angola - país que é o terceiro maior produtor de petróleo da África.
Em Moçambique, os US$ 2 bilhões que a mineradora Vale investe para começar a extrair carvão da mina de Moatize, a partir de janeiro de 2011, parecem pequenos diante dos US$ 15 bilhões que a China investirá no país nos próximos cinco anos - principalmente em projetos de infraestrutura. Além disso, em 2006, a Vale perdeu para a concorrente chinesa a concessão de um projeto de extração de minério de ferro no Gabão. Comentando esse episódio recentemente na Tanzânia, Lula desafiou os concorrentes chineses e disse que a Vale, se tivesse sido escolhida, criaria mais empregos locais.
Empresas brasileiras, entretanto, vêm sendo alvo de críticas na região. Em Moçambique, a Camargo Correa está na berlinda devido a uma barragem, que segundo críticos seria construída sem que estudos de impacto ambiental tenham sido concluídos.
O projeto Mpanda Mkuwa, no valor de US$ 2 bilhões, erguerá uma represa no Rio Zambeze para gerar 2,7 mil megawatts de energia. Apesar de os estudos sobre o impacto na biodiversidade do local só ficarem prontos no fim do ano que vem, o governo moçambicano deu o sinal verde para o projeto no mês passado.
“Esta imagem de que as empresas brasileiras são mais éticas que as outras, por exemplo, as chinesas, é completamente falsa”, diz o porta-voz da organização moçambicana Justiça Ambiental, Jeremias Filipe, apesar da culpa ser principalmente o governo de seu país, completa Filipe.
Menos polêmicos são os projetos de cooperação que o Brasil desenvolve na África. A chamada “diplomacia da generosidade” rende ao país prestígio e liderança em fóruns internacionais.
Segundo a Agência Brasileira de Cooperação (ABC), para o biênio 2009-2010 estão previstos 150 projetos de cooperação na região, com um orçamento total de US$ 38 milhões.
De todo o volume de recursos alocados para projetos de cooperação técnica no continente, 74% estão nos países de língua portuguesa – para os quais o Brasil é uma espécie de “irmão maior”, nas palavras do embaixador brasileiro em Moçambique, Antonio de Souza e Silva.
Um dos projetos de cooperação mais importantes do Brasil na África é o chamado Cotton 4, no qual o país transfere tecnologia para aperfeiçoar o algodão em quatro países pobres e altamente dependente das exportações desse produto (Benin, Burkina Fasso, Chade e Mali).
O projeto se tornou tão importante que até a Empresa Brasileira de Pesquisa Agrícola (Embrapa) passou a ter um representante no Mali para coordenar o projeto.
Com custo de US$ 4 milhões para o Brasil, o Cotton 4 permitiu que o governo brasileiro demonstrasse força, ao articular na Organização Mundial do Comércio (OMC) uma retaliação aos EUA por seu protecionismo ao algodão.

Grupo Separatista Basco ETA anuncia fim de ações armadas


O grupo separatista basco ETA afirmou que não vai mais realizar atentados em sua campanha por independência na Espanha.
O comunicado foi publicado no jornal basco “Gara” em sua versão on-line neste domingo (5).
Segundo o jornal, não está claro se o cessar-fogo é permanente ou temporário.
De acordo com o diário espanhol “El País”, um vídeo enviado pelo grupo à britânica BBC anuncia que o grupo “não realizará mais ações armadas”. No vídeo, integrantes do ETA dizem que o grupo tomou a decisão há meses para “pôr em marcha um processo democrático”.
O ministro do Interior do País Basco, Rodolfo Ares, afirmou que a única coisa que a sociedade basca espera é um fim definitivo das atividades terroristas, e que a declaração do ETA é “insuficiente”
Antes de o grupo basco tornar pública a decisão, afirma o “El País”, o governo já havia anunciado que a única forma de negociar com o ETA era com a deposição das armas e o abandono definitivo de ações violentas.
Responsável por cerca de 850 mortes em quatro décadas de luta pela criação de um Estado Basco, numa região situada a norte da Espanha e sul da França, a organização vem sendo enfraquecida pela prisão de muitos de seus líderes nos últimos anos.
O principal líder do grupo e outras duas liderenças importantes foram presos em fevereiro no norte da França. O ETA já havia declarado um cessar-fogo permanente em março de 2006, mas o primeiro-ministro espanhol Jose Luis Rodriguez Zapatero interrompeu o processo de paz no mesmo ano após o grupo detonar um carro-bomba no aeroporto de Madri, matando duas pessoas.

Conflito: Árabes X Judeus

Economia cresce 1,2% no 2º Trimestre e supera expectativas do governo


A economia brasileira teve crescimento de 1,2% no segundo trimestre de 2010 (de abril a junho) em relação ao trimestre anterior, informou nesta sexta-feira (3) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O resultado ficou um pouco acima do esperado pela média do mercado, mas ainda representa desaceleração se comparado ao crescimento de 2,7% observado nos primeiros três meses deste ano.
Crescimento semestral de 8,9% foi o melhor desempenho histórico para um semestre desde o início da série, em 196O crescimento ficou acima das expectativas do mercado e do ministro da Fazenda, Guido Mantega, que, no início da semana, disse que estimava que o Brasil tivesse crescido entre 0,5% e 1% no segundo trimestre.
Na comparação com o segundo trimestre de 2009, o Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma das riquezas produzidas no país, cresceu 8,8%.
O 2º trimestre foi marcado pela retirada dos estímulos fiscais que haviam sido adotados pelo governo para estimular a economia no pós-crise.
Para o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, os dados do PIB confirmam o diagnóstico da autoridade monetária de que a economia brasileira se “desloca para uma trajetória mais condizente com o equilíbrio de longo prazo”.

Etanol vive crise de "meia-idade" no Brasil, diz Economist


A Edição desta semana da revista britânica The Economist traz uma reportagem sobre os desafios da produção de etanol no Brasil, em meio às eleições, ao foco na exploração de petróleo no pré-sal e ao que o setor da cana-de-açúcar considera serem falhas regulatórias do governo.
Intitulada “a crise de meia-idade do etanol”, a reportagem diz que a cana abriu caminho para formar “o núcleo de um novo complexo agroindustrial e de energia renovável”, além de tornar o país o maior exportador da commodity.
Mas a Economist avalia que a indústria ainda está lutando para “transformar todos esses benefícios econômicos e ambientais em lucros confiáveis” e cita trocas de acusações entre o setor e o governo quanto a marcos regulatórios.
Desde que o Brasil aliviou os controles sobre o preço e a produção da cana, há duas décadas, sua colheita aumentou duas vezes e meia, segundo os cálculos da Economist, e o uso do etanol mais que dobrou desde 2002.
Por conta das vantagens ecológicas – sua produção libera muito menos emissões que a de petróleo ou de etanol de milho –, o “etanol da cana-de-açúcar tem o potencial para se tornar uma indústria global”, opina a Economist.
No entanto, enquanto o Brasil exporta 70% de sua produção de açúcar, 75% do etanol produzido no país destina-se ao mercado interno, principalmente em decorrência das práticas protecionistas de EUA e União Europeia.
Aumentar as exportações também requer grandes investimentos em infraestrutura, aponta a revista. “Até que o mercado global do etanol decole, os produtores brasileiros permanecerão incomodamente dependentes das vendas internas e da Petrobras (…), que é tanto sua maior compradora [ao misturar etanol na gasolina] quanto sua principal concorrente” no fornecimento de combustível ao público.
O setor da cana-de-açúcar se queixou à Economist que, enquanto o preço do etanol sobe e desce dependendo da demanda mundial pelo açúcar, o preço da gasolina no Brasil não se ajusta rapidamente a mudanças no preço do petróleo. Já membros do governo defendem que, para garantir um fornecimento estável, o etanol deveria ser regulado pela Agência Nacional do Petróleo.
O debate é ofuscado, segundo a revista, pelas novas descobertas de petróleo no Brasil e pela possível eleição de Dilma Rousseff à Presidência, “que acredita mais fortemente que [Luiz Inácio Lula da Silva] no planejamento estatal da indústria energética”, diz a Economist.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Erosão e Deposição de Sedimentos/Ocupação Humana - 6º ANO


A erosão e a deposição de sedimentos conduzem a formas de relevo das quais se salientam as praias, resultantes da acumulação de sedimentos, e as arribas, resultantes da intensa erosão marinha. Entende-se por erosão a remoção de materiais resultantes da alteração das rochas e por deposição de sedimentos a junção de vários detritos de rochas ou outros materiais. A ocupação humana das zonas costeiras faz-se de forma anárquica devido a uma procura cada vez maior das zonas do litoral, em especial praias, como destino turístico e de lazer. Esta procura conduz à edificação em arribas, em zonas de praias e à construção de infra-estruturas, como marinas, destinadas a albergar embarcações de recreio ou à construção de grandes portos de mar, para trocas comerciais. Esta acção exagerada provoca alterações nos ciclos de abrasão e de deposições marinhas, que potenciam o risco geológico de desabamento de casas e de edificações. ATENÇÃO ALUNOS! FAÇAM A LEITURA DO TEXTO E PRODUZAM UMA SÍNTESE DO MESMO NO CADERNO. MÍNIMO 10 LINHAS.

domingo, 5 de setembro de 2010

Constituição evidencia estratégias geopolíticas do país

01-09-2010 18:27

Luanda – A Lei Constitucional da República de Angola evidencia estratégias geopolíticas do país, no seu artigo 12º, onde defende que o Estado angolano não permite a instalação de bases militares estrangeiras no seu território, sem prejuízo de participação, no quadro das organizações regionais ou internacionais.

Esta afirmação é do analista político angolano Belarmino Van-Dúnem, que dissertava nesta quarta-feira, em Luanda, uma palestra sob o tema “O posicionamento Geo-político da República de Angola no actual contexto do interesse nacional”, enquadrada nas comemorações do 13º aniversário do Instituto de Defesa Nacional.

Na sua intervenção, frisou que as dinâmicas existentes a nível das organizações económicas regionais constituem um exemplo claro das intenções geopolíticas de Angola, tendo em conta que a mesma tem como objectivo cumprir com a finalidade jurídica e a manutenção na arena internacional.

“As intenções de Angola, relativamente aos objectivos geopolíticos, podem ser encontradas na agenda nacional de consenso, onde fica expresso que o país pretende transformar-se num Estado respeitado”, sublinhou.

Relativamente aos aspectos regionais, asseverou que podem de igual modo ser verificados vários projectos económicos, como demonstram os tratados das regiões económicas do continente, que têm como objectivo promover o crescimento económico, desenvolvimento sustentável e equitativo.

Neste contexto, afirmou que existe de igual modo uma geopolítica regional em África, tendo em conta a tendência e vontade comum para implementação de políticas regionais e a divisão do continente em regiões económicas reconhecidas pela União Africana.

Dentre as referidas regiões, destacou a Comunidade Económica da África do Oeste (CEDEAO), o Mercado Comum da África Oriental e Austral (COMESA), a Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) e a Autoridade Intergovernamental para o Desenvolvimento (IGAD).

A cerimónia comemorativa do 13º aniversário do Instituto de Defesa Nacional, que decorreu no anfiteatro do Estado Maior General das FAA, foi presidida pelo ministro da Defesa, Cândido dos Santos Van-Dúnem.

Estiveram presentes os vice-ministros da Defesa Nacional para a política de defesa nacional, Gaspar Rufino dos Santos, e para os recursos materiais, Salviano de Jesus Sequeira.

Assistiram igualmente ao acto o chefe do Estado Maior General das FAA em exercício, Geraldo Sachipengo Nunda, os chefes do Estado Maior dos três ramos (Exército, Marinha e Força Aérea), o director-geral do IDN, brigadeiro Armindo Bravo da Rosa “Kamaka”, generais, almirantes e deputados da 2ª Comissão da Assembleia Nacional.

Fundado a 1 de Setembro de 1997, o Instituto de Defesa Nacional é um organismo estrutural e organicamente tutelado pelo Ministério da Defesa Nacional, cujas actividades se inserem no âmbito de um instituto público.

Fonte: http://www.portalangop.co.ao/motix/pt_pt/noticias/politica/2010/8/35/Constituicao-evidencia-estrategias-geopoliticas-pais,b7b96969-e6af-43cc-b316-33092c20e49e.html

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quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Exercícios Programados sobre Revolução Industrial/1º Ano

ATENÇÃO ALUNOS! LEIAM E RESOLVAM COM CALMA AS QUESTÕES ABAIXO E ENTREGUEM O GABARITO NA AULA DO DIA 08/09/2010. ABRAÇOS...PROF. THIAGO MARTINS.

01- Entre os fatores que fizeram da Inglaterra o berço propício à eclosão da Revolução Industrial, podemos citar os seguintes:


a) As condições sociais e políticas da época eram favoráveis.

b) Com a criação do Banco da Inglaterra, essa nação tornou-se o maior centro capitalista da época.

c) O sistema corporativo não chegara a se enraizar desde a Idade Média.

d) A supremacia naval inglesa assegurava o controle das rotas de distribuição de mercadorias.

e) Todas as anteriores.


02- (PUCCAMP) "O produto da atividade humana é separado de seu produtor e açambarcado por uma minoria: a substância humana é absorvida pelas coisas produzidas, em lugar de pertencer ao homem."

A partir do texto, pode-se afirmar que a Revolução Industrial:


a) produziu a hegemonia do capitalista na produção social;

b) tornou a manufatura uma alternativa para o artesanato;

c) introduziu métodos manuais de trabalho na produção;

d) tornou o homem mais importante que a máquina;

e) valorizou o produtor autônomo.


03- Podemos dizer que a supremacia marítima e comercial da Inglaterra foi um dos fatores decisivos para o processamento da Revolução Industrial porque:


a) assegurava o fornecimento de matéria-prima;

b) permitia um maior desenvolvimento técnico;

c) eliminava a concorrência francesa;

d) assegurava o mercado para as manufaturas e impunha a diminuição de seus custos de produção;

e) permitia a utilização de mão-de-obra escrava.


04- (CESGRANRIO) A Revolução Industrial transformou profundamente a ordem econômica mundial. Suas origens na Inglaterra relacionam-se com o(a):


a) declínio da monarquia;

b) liberação de mão-de-obra da cidade para o campo;

c) triunfo da ideologia liberal;

d) fortalecimento do sistema familiar de produção;

e) fim da hegemonia marítima.

05- A locomotiva a vapor de Stephenson, o telégrafo elétrico de Morse e o processo Bessemer de fabricação do aço correspondem:


a) à Revolução Industrial antes de 1760;

b) à Revolução Industrial entre 1860 e 1900;

c) às inovações técnicas anteriores a 1860;

d) às inovações técnicas posteriores a 1860;

e) esses inventos ocorreram já no século XX, portanto, na 3ª Revolução Industrial.

Afeganistão: "Arábia Saudita" do Lítio


Os EUA localizaram quase US$ 1 trilhão em depósitos minerais inexplorados no Afeganistão, muito superiores a quaisquer reservas anteriormente conhecidas e o suficiente para alterar fundamentalmente a economia afegã e o rumo da guerra no país, de acordo com importantes funcionários do governo norte-americano.

Os depósitos anteriormente desconhecidos - que incluem grandes veios de minério de ferro, cobalto, cobre, ouro e metais críticos para a indústria, como o lítio - são tão grandes e incluem tantos minerais essenciais à indústria moderna que o Afeganistão poderia no futuro se transformar em um dos mais importantes centros mundiais de mineração, acreditam as autoridades norte-americanas.

Um memorando interno do Pentágono, por exemplo, afirma que o Afeganistão poderia se tornar a “Arábia Saudita do lítio“, uma importante matéria-prima para a fabricação das baterias usadas em laptops e celulares.

A imensa escala da riqueza mineral afegão foi descoberta por uma pequena equipe de funcionários do Pentágono e geólogos norte-americanos. O governo afegão e o presidente Hamid Karzai foram recentemente informados a respeito, informaram os funcionários norte-americanos.

A economia afegã encolhida por obra da guerra, cuja principal atividade no momento é a produção de ópio e o tráfico de narcóticos, e que depende pesadamente de assistência dos Estados Unidos e das demais nações industrializadas. O Produto Interno Bruto (PIB) afegão é de apenas US$ 12 bilhões anuais.

Funcionários dos governos norte-americano e afegão aceitaram falar sobre as descobertas minerais em meio a um momento difícil na guerra afegã. Enquanto isso, acusações de corrupção e favorecimento continuam a afligir o governo Karzai, e o presidente parece cada vez mais amargurado com relação à Casa Branca.

Assim, o governo Obama está ansioso por notícias positivas vindas do Afeganistão. Mas os funcionários norte-americanos reconhecem que as descobertas minerais certamente terão impactos contraditórios.

Em lugar de propiciar a paz, a riqueza mineral recentemente descoberta poderia fazer com que o Talibã combatesse de forma ainda mais feroz por retomar o controle do país.

Ao mesmo tempo, funcionários norte-americanos temem que a China, faminta por recursos naturais, tente dominar o desenvolvimento da riqueza mineral afegã, o que pode incomodar os Estados Unidos, dado seu pesado investimento na região, Depois de vencer a concorrência pelo desenvolvimento da mina de Aynak, na província de Logar, a China claramente deseja mais, disseram funcionários norte-americanos.

Outra complicação, porque o Afeganistão jamais teve muita indústria pesada, é que o país tem pouca ou nenhuma história de proteção ambiental, tampouco.

Virtualmente desprovido de setor de mineração ou inifraestrutura, no momento, serão necessárias décadas para que o Afeganistão possa explorar plenamente sua riqueza mineral.

Os depósitos minerais estão espalhados pelo país, o que inclui as regiões sul e leste, ao longo da fronteira do Paquistão, que viram alguns dos mais intensos combates na guerra liderada pelos Estados Unidos contra os insurgentes do Talibã.

O grupo de trabalho do Pentágono já começou a tentar ajudar os afegãos a estabelecer um sistema para organizar o desenvolvimento mineral. Empresas internacionais de auditoria que conhecem bem os contratos de mineração foram contratadas para assessorar o Ministério das Minas afegão e dados técnicos estão sendo preparados para envio a empresas multinacionais de mineração e outros potenciais investidores estrangeiros.

O Pentágono está ajudando o governo afegão a iniciar o processo de concorrência para a distribuição dos direitos de mineração, até o final deste ano, de acordo com funcionários norte-americanos.

Fico daqui de longe analisando essas “ações” dos EUA, tenho pena do Afeganistão! Ajudar os afegões a estabelecer um sistema para organizar o desenvolvimento mineral, conta outra vai Casa Branca.

Matéria: Diga do amigo e leitor Simonete

China é a maior investidora em energia limpa/2º Ano


A China ultrapassou os Estados Unidos em 2009 e se tornou o maior investidor em tecnologia de energias renováveis, segundo um relatório divulgado nos Estados Unidos.

Os pesquisadores do instituto americano Pew calculam que a China investiu US$ 34 bilhões (cerca de R$ 62 bilhões) em energia limpa no ano passado, quase o dobro do investimento realizado nos Estados Unidos.

O Brasil ficou em quinto lugar na lista entre os países do G20, tendo investido aproximadamente R$ 13,2 bilhões, atrás de China, EUA, Grã-Bretanha e Espanha.

O crescimento mais espetacular ocorreu na Coreia do Sul, onde a capacidade instalada cresceu 250% nos últimos cinco anos.

Os Estados Unidos ainda mantêm uma pequena liderança na capacidade total instalada, mas se a tendência continuar em 2010, a China deverá ultrapassar o país ainda neste ano.

A meta do governo chinês de ter 30GW de capacidade de energia renovável instalados até 2020 está para ser cumprida em breve com o uso apenas de energia eólica (do vento), e novas metas já estão sendo estabelecidas.

Mas o uso de combustíveis fósseis na China também está em rápida expansão.

Até agora, as renováveis respondem por uma pequena parcela da energia consumida na China, mas a meta do país é que 15% de sua energia venham de fontes limpas até 2020.

A energia eólica foi o setor dominante na maioria dos países que realizaram altos investimentos em energias renováveis, com exceção da Espanha, Alemanha e Itália, onde a energia solar foi a campeã de investimentos

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Esquerda ou Direita?


Você é de esquerda ou direita? Viajando pelo mundo virtual, me deparei com um site (www.politicalcompass.org) bastante interessante, onde é possível fazer um teste para saber se a pessoa é de esquerda ou direita, autoritário ou libertário. Segue o gráfico com o meu resultado.

Eleições 2010...

Lula assina contrato de concessão da usina de Belo Monte



O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou na quinta-feira (26) passada o decreto que autoriza a concessão da exploração do potencial hidrelétrico da usina de Belo Monte, no rio Xingu (PA). Com isso, o consórcio Norte Energia, que venceu em abril o leilão para a construção da hidrelétrica, fica autorizado a iniciar as obras. O consórcio é composto por 18 empresas, tendo Eletrobrás, Chesf e Eletronorte como principais acionistas. Ele poderá explorar o potencial hídrico da usina por 35 anos.
De acordo com o Planalto, a Norte Energia firmará contratos de comercialização da energia produzida em Belo Monte com as concessionárias de distribuição num valor total de R$ 62 bilhões. A expectativa é de que a hidrelétrica comece a operar em 2015. A construção da usina, que será a terceira maior do mundo, gerou protestos de ambientalistas e da população indígena que vive nas margens do rio Xingu. Eles alegam que a hidrelétrica vai provocar desmatamentos e alagar tribos indígenas. O governo, por sua vez, explica que o projeto final da usina teve o reservatório reduzido em relação à proposta inicial em 60%. De acordo com a Presidência, a média de áreas alagadas por usinas hidrelétricas é de 0,49km² por megawatt, enquanto Belo Monte terá um impacto de 0,04 km² por megawatt instalado, o que não provocará grandes alagamentos.
A capacidade mínima da usina que será construída no Pará é de 11.233,1 megawatts, menor apenas que a de Três Gargantas, no rio Yangtzé, na China, e a da binacional Itaipu.

Eleições 2010...

Modelo Padrão Seminários/ACB

MODELO PADRÃO CAPA PARA TRABALHOS

MODELO PADRÃO CONTRACAPA PARA TRABALHOS

CRITÉRIOS PARA REALIZAÇÃO DE TRABALHOS